Lar Amapa O Governo do Amapá reuniu, nesta terça-feira, 27, instituições estaduais e federais para debater estratégias integradas de fortalecimento da execução do Plano de Prevenção e Controle do Desmatamento, Queimadas e Incêndios Florestais do Amapá (PPCDAP).

O Governo do Amapá reuniu, nesta terça-feira, 27, instituições estaduais e federais para debater estratégias integradas de fortalecimento da execução do Plano de Prevenção e Controle do Desmatamento, Queimadas e Incêndios Florestais do Amapá (PPCDAP).

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O plano, coordenado pela Secretaria de Estado do Meio Ambiente (Sema), possui um conjunto de ações programadas que se estendem até 2025. Entre as temáticas prioritárias estão o monitoramento de dados, regularização ambiental, ordenamento fundiário, produção sustentável e a sensibilização da sociedade civil com campanhas educativas.

As ações, válidas para o primeiro semestre do ano, possuem caráter preventivo, visando o período climático mais crítico, caracterizado por secas e estiagem prolongada. Segundo o meteorologista do Instituto de Pesquisas Científicas e Tecnológicas do Amapá (Iepa), Dr. Jefferson Vilhena, há vários fenômenos atuantes no estado, sendo o “El Niño” o mais preocupante por diminuir a quantidade de chuvas, que estão abaixo da média esperada para os períodos.

Normalmente, o Amapá tem três meses de estiagem, iniciando em agosto e finalizando em novembro, mas por influência do fenômeno, neste ano existe a possibilidade do clima seco se apresentar ainda no primeiro semestre, aumentando a exposição da vegetação por um período de tempo maior.

“Os modelos climáticos já estão indicando que o El Niño irá perdurar até final do ano e isso faz com que a nossa estiagem se apresente de maneira mais intensa. Elas podem iniciar logo no final do mês de maio e se estender até o mês de dezembro, o que é preocupante porque os nossos reservatórios, postos e lençóis ainda não se reergueram da estiagem do ano passado”, destaca o meteorologista.

Em 2023, foram registrados mais de 2,5 mil focos de incêndio em todo estado. Para a coordenadora de Clima e Serviços Ambientais da Sema, Mariane Nardi, os órgãos estão olhando os desafios e propondo soluções para que esses combates sejam cada vez mais efetivos.

“No ano passado a gente já teve uma crise hídrica que promoveu ainda mais incêndios florestais, então é extremamente importante que a gente se capacite, se integre e una esforços para estar preparado para esse período crítico tanto para o desmatamento quanto para os incêndios florestais”, reforça Mariane.

A operação Amapá Verde, que combateu cerca de 800 focos de incêndios em 2023, continuará sob o comando do Corpo de Bombeiros do Amapá e com o apoio federal de quatro brigadas do Centro Nacional de Prevenção e Combate aos Incêndios Florestais (Prevfogo), coordenado pelo Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama).

Também participaram do debate representantes da Secretaria de Estado da Fazenda (Sefaz), Instituto de Extensão, Assistência e Desenvolvimento Rural do Amapá (Rurap), Universidade do Estado do Amapá (Ueap), Delegacia Estadual do Meio Ambiente, Batalhão Ambiental da Polícia Militar. Como convidado, o Instituto Nacional de Colonização e Reforma Agrária (Incra). Ao todo, 19 instituições integram o PPCDAP.

 

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