Lar Amapá “Transparência Internacional foi sócia da corrupção da Lava Jato”

“Transparência Internacional foi sócia da corrupção da Lava Jato”

Presidenta do PT lembrou do envolvimento da ONG na tentativa de desvio de R$ 2,6 bi para uma fundação privada de Deltan Dallagnol: “Não é transparente e não tem autoridade para falar sobre corrupção em país nenhum”

por admin
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A mais nova tentativa da mídia corporativa para desgastar o governo Lula não para de pé diante de uma simples checagem dos fatos. Divulgado nesta semana pela Transparência Internacional (TI), o “ranking da percepção da corrupção” foi utilizado por editoriais da Folha de S. Paulo e do Globo para responsabilizar o governo pela posição do país na lista da ONG. Para a Folha, o “desmantelamento” da Lava Jato seria uma das explicações para a queda de três posições do Brasil no ranking da TI. Esqueceu-se, no entanto, de apontar as ligações nada transparentes da organização com a operação, eivada de irregularidades e corrupção, como lembrou a presidenta do PT, deputada federal Gleisi Hoffmann (PR).

“A Transparência Internacional foi sócia da corrupção da Lava Jato, no desvio de R$ 2,6 bilhões para uma fundação privada de Deltan Dallagnol e outros procuradores”, denunciou Gleisi pela rede X. As informações constam do relatório de apoio à correição feita pelo Conselho Nacional de Justiça CNJ) na 13ª Vara Federal de Curitiba, vazado pela imprensa em 2024.

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Nele, o delegado da Polícia Federal Élzio Vicente da Silva afirma que o ex-juiz Sergio Moro (União Brasil), hoje senador, o ex-procurador da República Deltan Dallagnol e a juíza federal Gabriela Hardt agiram em conluio para desviar R$ 2,5 bilhões da operação para criar uma fundação privada.

Em outra postagem, Gleisi lembrou que o relatório aponta que a Lava Jato buscou ativamente o apoio de autoridades norte-americanas para destinar recursos do acordo DOJ/SEC e Petrobras aos seus próprios interesses. O documento também revela que a força-tarefa submeteu a minuta desse acordo para avaliação da Transparência Internacional, a mesma que se apresenta como isenta para avaliar a corrupção de países.

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“O relatório aponta indícios de peculato na tramitação do acordo entre a Vara da Lava Jato e a Petrobras”, informa, ainda, a petista. “Os relatórios oficiais da Operação Spoofing, mostram as tratativas entre os procuradores e o representante da TI no Brasil para criar a fundação, que foi interditada pelo STF”.

“A “metodologia” de seu “ranking de percepção da corrupção” é pior do que subjetiva: é direcionada para seus alvos”, afirmou que presidenta do PT, para quem a TI “não é transparente e não tem autoridade para falar sobre corrupção em país nenhum”.

Da Redação

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