O governo de Jair Bolsonaro praticou ato de espionagem contra os integrantes do Movimento dos Policiais Antifacistas, inclusive tendo como alvo o policial penal Abdael Ambruster, atual coordenador do Setorial Nacional de Segurança Pública do Partido dos Trabalhadores e das Trabalhadoras, e que sempre fez parte desse movimento.
A denúncia já havia sido divulgada em matéria do site Uol no ano de 2020, mas agora o próprio Abdael teve acesso ao documento que comprova o ato de espionagem praticado pela Secretaria de Inteligência do Ministério da Justiça do governo anterior.
Confira aqui ou abaixo página de abertura do relatório da espionagem praticada contra os policiais antifascistas:
Segundo Abdael, em dois processos contra o governo anterior movidos em 2020 pelos policiais antifascistas eles teriam conseguido barrar a espionagem praticada pelo governo bolsonaristas. E no ano de 2022, eles também conseguira provar que a ação conduzida pelo MJ foi inconstitucional.
Na época da espionagem executada pela Secretaria de Inteligência, o titular do Ministério da Justiça era o agora ministro do Supremo Tribunal Federal, André Mendonça.
De acordo com o coordenador do Setorial Nacional de Segurança Pública do PT, ele somente conseguiu ter acesso ao relatório de espionagem praticado contra a sua pessoa após três tentativas através da Lei de Acesso à Informação, acompanhado pela sua companheira e advogada Talitha de Camargo.
Em um desabafo com relação a essa ação inconstitucional por parte do governo passado, Abdael Ambruster comparou a sua atuação “como um policial que atuou e permaneceu fiel à luta pela democracia em relação a outro policial, filho do ex-presidente, que se colocou em fuga do próprio país”, referindo-se ao deputado Eduardo Bolsonaro (PT-SP).
Da Redação