A virada de ano trouxe um novo cenário para a política de Macapá. A reeleição de Dr. Furlan (MDB), com 85% dos votos válidos, consolidou a força do atual prefeito e o colocou em uma posição favorável, inclusive com possibilidade de se candidatar ao Governo do Amapá nas próximas eleições. Além disso, o anúncio de investimentos de mais de R$ 144 milhões em 40 obras, que movimentarão o setor da construção civil, gerando empregos e renda, reforçou sua base de apoio e foi bem recebido pela população. A previsão de entrega dessas obras em 2025 aprofundou ainda mais o desafio para os adversários, que agora buscam reagir com estratégias mais agressivas.
Nos bastidores da Câmara Municipal, o clima é de tensão. Vereadores que se posicionaram contra a gestão Furlan agora buscam, quase que desesperadamente, novas formas de atuação. Com a popularidade do prefeito em alta após a reeleição esmagadora e os investimentos anunciados, a oposição parece acuada e sem muitas alternativas. A aposta tem sido em discursos cada vez mais duros e na insistência em tentar instaurar Comissões Parlamentares de Inquérito (CPIs), vistas como uma das últimas cartas na manga para desgastar a administração atual. No entanto, a dificuldade em reunir apoio e a pressão do cenário político favorável a Furlan têm deixado a oposição em uma situação delicada, quase desesperadora, na busca por uma estratégia que surta efeito.
Para aliados do prefeito, a movimentação da oposição é um reflexo do enfraquecimento após a derrota nas urnas. “O eleitor já deu o seu recado. Macapá quer seguir avançando e reconheceu o trabalho feito até aqui”, afirmou um parlamentar próximo a Furlan.
A disputa política deve se acirrar nos próximos meses, à medida que as obras anunciadas avancem e as articulações na Câmara se intensifiquem. O grande desafio da oposição será encontrar brechas para desgastar a gestão de Furlan, enquanto o prefeito segue com a confiança popular reforçada e o cronograma de entregas como principal escudo contra os ataques.
