A ação faz parte de uma força-tarefa montada para garantir suporte à população atingida pelas fortes chuvas registradas na capital.
Os kits são compostos por itens da alimentação básica, como leite, feijão e arroz, capazes de atender uma família de até cinco pessoas por 45 dias. Também foram entregues kits dormitórios, de higiene pessoal e dignidade menstrual, além de colchões.
Na ocasião foram feitos os cadastramentos para as famílias que precisam de aluguel social. As ações de auxílio são coordenadas pela Secretaria de Estado de Assistência Social (Seas).
“São pessoas que estão em casas de parentes, pois tiveram suas casas inundadas e perderam eletrodomésticos ou móveis. Com isso, estão sendo feitos estudos sociais dessas famílias, encaminhando para outras políticas públicas, como habitação e saúde. Essas ações se estenderão até que todos os moradores recebam o auxílio assistencial”, pontuou a secretária de Assistência Social, Aline Gurgel.
A dona de casa Darlete Ferreira, de 34 anos, moradora do bairro do Jardim Felicidade 1 há 4 anos, vive com seu filho de 2 anos no local. Ela afirma que não foi a primeira vez em que enfrentou a situação.
“Toda minha casa ficou alagada, passando a altura do joelho. Perdi roupas, minha geladeira e o meu colchão. O Kit do Governo vai me ajudar de imediato para que minha família não passe fome. Então a gente agradece as pessoas que vieram nos ajudar aqui na situação da enchente”, relata a moradora.
Morada do bairro São Lázaro há 8 anos, a dona de casa Cleomar Campos, de 43 anos. Ela relata que teve a residência invadida pela água nesta madrugada. “Eu já reformei a casa, levantei o assoalho, porque antes enchia até à canela. Ontem eu acordei às 3h da madrugada, e quando coloquei o pé no chão senti a água. A minha televisão molhou, tudo foi para o fundo. Não dava nem pra sair da cama.”, detalha Cleomar, que também foi assistida com kits de alimento e dormitório.
A população volta a receber assistência nesta terça-feira, 23, com a continuidade da investigação social nos locais atingidos e levantamento das famílias afetadas.
Atendimentos
Em fevereiro deste ano, o Governo do Amapá atendeu 3,7 mil pessoas afetadas por alagamentos na capital com suporte e acompanhamento social pelos programas do Estado, “Acolher Amapá” e “Amapá sem Fome”.
Alertas
O Governo do Amapá reforça os cuidados em caso de enchentes. Nas situações, evite permanecer em praças e em ambientes arborizados durante, ou logo após ventos fortes e chuva;
Também é recomendado evitar estacionar veículos embaixo de árvores, especialmente as de grande porte, que oferecem maior risco; Se observar alguma árvore que esteja aparentemente tombando, ou com uma inclinação acentuada, com galhos secos ou quebrados, acione imediatamente o Corpo de Bombeiros.
É importante nunca tentar cortar ou retirar a árvore por conta própria, pois podem haver cabos de energia em meio a vegetação, com risco de choque elétrico.
A população pode solicitar ajuda nos seguintes números:
- 193 – Corpo de Bombeiros
- 190 – Centro Integrado de Operações de Defesa Social (Ciodes)