Lar Amapa Com registro de 100 prisões e mais de 600 atendimentos a vítimas de violência doméstica, encerrou na última quinta-feira, 29, a operação Átria, realizada pelo Governo do Amapá, em parceria com o Ministério da Justiça e Segurança Pública

Com registro de 100 prisões e mais de 600 atendimentos a vítimas de violência doméstica, encerrou na última quinta-feira, 29, a operação Átria, realizada pelo Governo do Amapá, em parceria com o Ministério da Justiça e Segurança Pública

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Durante o mês de março, foram intensificadas as ações de prevenção e combate à violência contra a mulher e ao feminicídio.

A estratégia, que ocorreu simultaneamente em todo o Brasil, está alinhada ao Plano de Governo e foi coordenada no estado pela Delegacia de Crimes Contra a Mulher, com apoio da Secretaria de Estado de Justiça e Segurança Pública (Sejusp).

A operação Átria teve como objetivo identificar suspeitos de ameaça, feminicídio, lesão corporal, estupro, importunação e perseguição. Além disso, verificar o descumprimento de medidas protetivas e outros crimes relacionados.

Em 29 dias, com um efetivo de 177 policiais e 23 viaturas, foram conduzidos 16 suspeitos à delegacia, apuradas 163 denúncias e realizadas mais 247 investigações. Segundo o balanço da operação, ainda foram contabilizados 482 boletins de ocorrência, instaurados 67 inquéritos policiais e 69 medidas protetivas no estado.

A delegada titular de Crimes Contra a Mulher, Marina Guimarães, reforça que o resultado positivo da ação permite a adoção de práticas efetivas e fundamentadas.

“Os números mostram que a operação foi um sucesso, tanto em relação à parte preventiva quanto à repressiva, que também precisa acontecer. Com esta ação, que foi feita com a ajuda e a participação ativa de vários órgãos, é possível trabalhar de forma atuante onde é necessário um olhar diferenciado, tanto nos municípios como na capital”, destaca a delegada Marina.

No Amapá, todos os municípios receberam equipes da operação, mas em cinco cidades, além de Macapá e Santana, as ações das forças policiais foram mais incisivas, por registrarem maiores índices de violência contra o público feminino, de acordo com a Polícia Civil. São elas:

  • Laranjal do Jari
  • Oiapoque
  • Pedra Branca
  • Porto Grande
  • Tartarugalzinho

A tenente Waldenice Nogueira, comandante da Patrulha Maria da Penha da Polícia Militar, destaca que a ação, desenvolvida de forma integrada, possui como objetivo proteger o público feminino.

“Sabemos que o trabalho é contínuo, pois precisa haver uma mudança de cultura social para que haja a redução desses crimes. A Polícia Militar atua no atendimento das ocorrências, e com a Patrulha Maria da Penha, é possível fiscalizar medidas protetivas, assegurando a proteção da mulher que está em situação de vulnerabilidade”, reforça a tenente Waldenice.

Veja mais números da operação Átria:

  • Foram realizados 175 exames periciais
  • 8 mulheres em situação de risco foram resgatadas
  • Foram apreendidas nove armas brancas, uma espingarda e uma arma artesanal
  • Palestras, panfletagem e ações em mídias sociais foram realizadas, com o alcance de mais de 10 mil pessoas
  • No total, foram atendidas 677 vítimas

Denuncie!

Com atendimento 24h, o Amapá conta com três delegacias especializadas de crimes contra a mulher nos municípios de Macapá, Santana e Laranjal do Jari. Nos outros municípios, as delegacias de plantão permanentes atendem as ocorrências.

As denúncias de violência contra a mulher também podem ser feitas para o número 180, que atende todo o território nacional e funciona 24 horas. O Centro Integrado de Defesa Social (Ciodes) também recebe as demandas pelo 190.

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