Cerca de 300 escolas terão o início das atividades alterado; outras 66 unidades, com retorno marcado para o dia 4 de março, permanecem com o mesmo cronograma. Segundo a Secretaria de Estado da Educação (Seed), é realizado trabalho conjunto para minimizar os impactos do adiamento do início das aulas. A ideia é que os dias letivos sejam compensados ao longo do ano.
“Nós estamos todos sensibilizados com dezenas de famílias afetadas, muitas são de alunos e profissionais da Educação, então tomamos essa medida conjunta para ajudar essas famílias e disponibilizar nossas escolas também na assistência de todos os afetados”, destacou a secretária da Educação, Sandra Casimiro.
Desde sábado, 10, o Governo do Amapá trabalha no auxílio aos moradores da região e decretou situação de emergência, em Macapá, ainda na segunda-feira, 12, após recomendação da Defesa Civil Estadual, em função da condição de desastre, devido à erosão que provoca a queda de casas na orla do Aturiá, na capital. Nesta quinta-feira, 15, o governador Clécio Luís ampliou a situação de emergência para atender a região metropolitana do estado. A partir do reconhecimento do Ministério da Integração e Desenvolvimento Regional, a situação de emergência vale por 180 dias.
Rede estadual
O Amapá possui 383 escolas na rede estadual, sendo 81 destas apenas no perímetro urbano de Macapá. Para o ano letivo de 2024, estão matriculados 109.169 mil estudantes. Desse total, 21.675 alunos são dos anos iniciais do ensino fundamental (1º ao 5º ano) e 47.206 estudantes são dos anos finais (5º ao 9º ano).
Ainda, a rede conta com 28.056 mil alunos matriculados no ensino médio e 10.009 mil alunos da Educação de Jovens e Adultos (EJA). Além disso, são 1.609 estudantes da educação profissional e 5.232 alunos da educação especial.
O processo de matrícula segue acontecendo presencialmente nas escolas estaduais com vagas disponíveis até o início das aulas.
Acolhimento às famílias
Desde sábado, 10, o Governo do Amapá trabalha no auxílio das famílias atingidas por fenômenos naturais. Em um primeiro momento, o suporte foi garantido aos moradores da orla do Aturiá, que tiveram casas danificadas pela força do Rio Amazonas.
Na terça-feira, 13, a força-tarefa foi intensificada diante das fortes chuvas e alagamentos que afetaram diversos pontos da cidade. São várias frentes de trabalho, incluindo serviços de saúde, de assistência social, limpeza de ruas e canais, ações de cidadania, ações educativas para as crianças e cuidados com animais.
Atualmente, a Escola Estadual Reinaldo Damasceno, na Zona Sul de Macapá, acolhe cerca de 100 famílias, que recebem suporte com colchões, alimentos e cuidados de saúde.