Da REDAÇÃOO governador do Amapá, Clécio Luís (SD), e o coordenador da bancada federal do Amapá, senador Davi Alcolumbre (UB), se reuniram com o ministro Alexandre Silveira, das Minas de Energia, nesta sexta-feira (24), um dia após o encontro com o presidente Lula. Na pauta, uma estratégia definitiva para evitar o aumento de 44,4% na tarifa de energia, atualmente suspensa pela justiça federal.No dia anterior, o presidente da República havia garantido que o aumento não seria abusivo, apesar de autorizado pela Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel). A revisão tarifária está suspensa por uma liminar concedida em uma ação popular movida pelo senador Randolfe Rodrigues (sem partidos) e os deputados federais Josenildo Abrantes e Dorinaldo Malafaia, ambos do PDT.Ontem, Silveira garantiu que seguirá a determinação de Lula por uma solução.“Nós passamos hoje a manhã inteira trabalhando com o Presidente Lula, buscando soluções para o setor elétrico, em especial sobre a questão tarifária do Amapá, que vive hoje uma angústia muito grande em relação a isso”, comentou.“A bancada federal liderada pelo presidente Davi, pelo governador Clécio e ministro Waldez levaram o problema ao presidente da República que determinou a mim encontrar uma solução para que a gente evite esse aumento na tarifa que tanto atingiria a economia do Amapá e também as pessoas mais humildes. Então, reafirmo aqui que essa solução será dada”, acrescentou.Reunião no dia anterior com o presidente Lula. Foto: DivulgaçãoClécio saiu da reunião falando em alívio.“Só tenho a agradecer, em nome do povo do Amapá, saio daqui confiante de que tanto o ministro quanto o presidente Lula darão um desfecho a contento do que precisamos”, avaliou.Mais uma vez, o senador Davi elogiou a união das lideranças políticas do Amapá.“A Assembleia Legislativa do Estado, a bancada federal, os três senadores da República e o ministro Waldez Góes estão unidos nessa causa. Toda minha gratidão e agradecimento ao seu empenho, principalmente toda minha gratidão em nome das famílias mais carentes de nosso estado que jamais poderiam arcar com um aumento dessa proporção”.