Nesta sexta-feira (24), a Prefeitura de Macapá – por intermédio da Secretaria Municipal de Obras e Infraestrutura Urbana – iniciou a demolição gradativa da atual estrutura da Ponte Sérgio Arruda, localizada na Zona Norte da cidade. Uma escavadeira com martelo de demolição está no local. Homens começaram a quebrar as calçadas e a região está isolada por tapumes.
A estrutura está precária e necessita de intervenções. Neste sentido, a Semob desenvolveu projeto diferenciado para nova construção. Intenção da pasta é melhorar o tráfego de motoristas e passageiros entre as regiões Norte e Sul da capital. Nova Ponte Sérgio Arruda é a maior obra de mobilidade urbana executada desde o início da gestão.
Investimento total é de R$ 9.983.157.30 de emendas Federais, mais contrapartida do Tesouro Municipal. Prazo para conclusão é de 120 dias. Para facilitar o fluxo, os munícipes contam com alternativas de viagem nos sentidos Centro-Zona Norte e Zona Norte-Centro.
O processo é mecanizado, com isolamento da área. Metodologia consiste em extrair ou cortar determinada estrutura de concreto, inteira ou em partes – sem danificar os arredores, causar intensos ruídos, vibrações e sem agredir o meio ambiente.
Algumas técnicas utilizadas para a demolição são: perfuração com equipamento elétrico ou hidráulico e manuais; corte de pisos e lajes com serras elétricas; corte de paredes com serra circular; aberturas e cortes com serras portáteis – para serviços em locais confinados ou de difícil acesso. Não será utilizado bombas e/ou dinamites.
O novo projeto foi desenvolvido com base em estudos topográficos, hidrológicos e geotécnicos, com propósito de adquirir informações necessárias para o desenvolvimento da obra – uma vez que a estruturação está próxima às edificações, passeios urbanos e ruas. Todas as informações coletadas sobre a área visam subsidiar o desenvolvimento de soluções eficazes, sem prejudicar as pessoas e o meio ambiente.
“A reconstrução da nova ponte visa garantir a mobilidade e trafegabilidade do povo de Macapá. É mais uma obra da prefeitura para organizar o fluxo de trânsito e de pedestres”, frisa o titular da Semob, Cássio Cruz.
O pintor Everton Silva mora no bairro Pacoval há dois anos. Apesar das dificuldades de locomoção, ele afirma que será um benefício para todos a longo prazo. “Creio que vai ajudar bastante no trânsito e na infraestrutura. O transtorno nesse momento é normal, mas é por uma boa causa e vai valer a pena. Uso as vias alternativas para me locomover melhor”.