O Governo do Amapá ampliou os dias de funcionamento do Museu Histórico Joaquim Caetano da Silva que, a partir de agora, passa a funcionar também aos sábados, das 9h às 13h. A ampliação do atendimento ao público é uma forma de estimular os amapaenses e turistas a conhecerem o espaço recém-revitalizado, incentivando o turismo e a cultura do estado.
A mudança já inicia a partir deste sábado, 22. O museu também está de portas abertas para receber os visitantes de terça-feira a sexta-feira, das 9h às 17h. Às segundas-feiras e aos domingos, o local ficará fechado para manutenção interna. O prédio fica na Avenida Mário Cruz, nº 0376, no Centro de Macapá. A entrada é gratuita.
História
O Museu Joaquim Caetano foi criado durante o ex-Território Federal com o objetivo de “colecionar, estudar e divulgar tudo o que interessa ao conhecimento do homem e da terra amapaense”. O acervo do espaço data dos séculos 19 e 20 e conta com peças únicas, como o uniforme de Cabralzinho e sua espada, peças arqueológicas, fotos, biblioteca e documentos históricos.
“Assim como muitos espaços culturais do Amapá, o Museu tem a finalidade de contar a nossa história. Essa ampliação do atendimento ao público é uma melhoria no serviço prestado à população, que poderá desfrutar ainda mais do nosso acervo”, explica a coordenadora de Preservação do Patrimônio Histórico da Secretaria de Estado de Cultura (Secult), Simone de Jesus.
O museu funciona em um prédio histórico fundado em 15 de novembro de 1895. O espaço foi fechado em 2014 com problemas em sua estrutura e reaberto em 2022, após intervenções de infraestrutura e modernização, com garantia de preservação das características históricas do espaço e sua arquitetura original. Os investimentos foram de R$ 341 mil de recursos do Tesouro Estadual.
O acervo
Herdado a partir do extinto Museu Territorial, o acervo constitui-se por peças arqueológicas, documentos manuscritos e objetos, além de fotografias que registram o cotidiano dos governantes e do povo amapaense.
Os documentos e objetos procedem de doações, à exceção do acervo do ex-governador Janary Gentil Nunes, que foi comprado de seus herdeiros pelo Governo do Estado. A doação mais antiga, uma espada e um uniforme de General Honorário do Exército Brasileiro, foi realizada por Altamira Cândida Veiga Cabral, filha de Francisco Xavier da Veiga Cabral, o “Cabralzinho”, em 1949, além de uma bandeira do Triunvirato e outra da França, apreendidas em 15 de maio de 1895.
Por: Rafaela Bittencourt