Lar Amapa Segurança Pública do Amapá desarticula esquema de tráfico de drogas por aplicativo de mensagens virtuais

Segurança Pública do Amapá desarticula esquema de tráfico de drogas por aplicativo de mensagens virtuais

Operação Progresso, deflagrada nesta sexta-feira, 30, cumpriu mandados no Iapen, Macapá e Santana.

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 Foto: Divulgação/FTSP
O grupo criminoso atuava na venda de entorpecentes pelas redes sociais

Como parte das ações contínuas do Governo do Amapá contra os grupos criminosos no estado, a Força-Tarefa de Segurança Pública (FTSP) cumpriu nove mandados de busca e apreensão, na manhã desta sexta-feira, 30, em Macapá, no Instituto de Administração Penitenciária e no município de Santana.

Na capital, além do Iapen, foram diligenciadas equipes nos bairros Cidade Nova, Morada das Palmeiras, Novo Horizonte, Pedrinhas e Residencial Caranã. Em Santana, o alvo foi um endereço no bairro Nova Brasília.

A “Operação Progresso” investiga um esquema criminoso de tráfico de drogas gerenciado por aplicativo de mensagens. A ação é um desdobramento de investigações anteriores realizadas pela FTSP.

Esquema virtual
A Força-Tarefa identificou um grupo virtual em aplicativo de mensagens com membros entre 20 e 46 anos de idade, integrantes de grupos criminosos, que atuam no tráfico de drogas, com a comercialização de cocaína, crack e ‘skunk’.

De acordo o levantamento da equipe policial, um dos investigados, interno do Iapen, era responsável pela compra e venda de drogas de dentro da penitenciária. O indivíduo está preso por sequestro, cárcere privado, porte ilegal de arma de fogo e tráfico de drogas.

A FTSP verificou que a mãe do suspeito e a namorada dele eram as pessoas que davam apoio na comercialização dos entorpecentes.

“Elas serviam como ‘ponte’, recebendo orientações dele (suspeito) para a venda de drogas extramuros. As duas também já foram indiciadas por tráfico de drogas”, informou o supervisor da Força-Tarefa, delegado Bruno Belo.

O delegado destaca ainda que outro detento também tinha apoio da esposa para a prática do tráfico. O suspeito cumpre pena em regime domiciliar aberto, pelos crimes de furto e roubo.

Outras duas mulheres também fazem parte. Uma das suspeitas, utilizava o aparelho telefônico do companheiro, já falecido, para comercializar os entorpecentes. A segunda investigada está com mandado de prisão em aberto por furto, sendo considerada foragida da Justiça.

“Todos os outros integrantes do grupo já foram indiciados por tráfico de drogas e porte ilegal de arma de fogo e podem responder pelos crimes de tráfico de drogas e por integrar grupo criminoso. Em caso de condenação, a pena pode chegar até 23 anos de reclusão mais pagamento de multa”, explicou o delegado.

Força de segurança
A Força-Tarefa do Amapá é coordenada pela Secretaria de Justiça e Segurança Pública (Sejusp), com participação da Polícia Militar, Polícia Civil, Instituto de Administração Penitenciária (Iapen), Polícia Federal e Polícia Rodoviária Federal (PRF). A ação desta sexta-feira contou com apoio tático da Coordenadoria de Operações e Recursos Especiais (Core-PC) e do Canil do Batalhão de Operações Especiais (Bope-PM).

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