O Programa de Aleitamento Materno, da Secretaria de estado da Saúde (Sesa), incentiva a criação de Salas de Apoio à Amamentação para que a mulher trabalhadora siga alimentando seu filho de forma mais tranquila. A estratégia busca tornar menos doloroso o fim da licença-maternidade, quando a mãe retorna ao trabalho e precisa ficar algumas horas longe do seu bebê.
Esta semana, os técnicos das coordenações de Aleitamento Materno, de Políticas de Atenção à Saúde e Nutrição da Sesa reuniram com o presidente do Sistema Fecomércio Amapá, Ladislao Monte, para tratar da criação de uma dessas salas no prédio do Serviço de Apoio ao Comerciário (Sesc), no Centro de Macapá.
A ideia é que o espaço sirva para que as comerciárias possam ter um local adequado para retirar e armazenar o leite e amamentar seus bebês pelo tempo que estiverem ali.
“As empresas que aderem a essa iniciativa tendem a ter menos problemas com a ausência de funcionárias para tratar de problemas de saúde dos filhos, já que o leite materno possui anticorpos que previnem doenças e, assim, as crianças amamentadas no peito adoecem menos”, explicou a coordenadora de Políticas de Atenção à Saúde, Sandra Elisa.
A iniciativa que beneficia mães, bebês e empresas é preconizada pelo Ministério da saúde e tem baixo custo, já que as salas não necessitam de estrutura complexa, bastando poltrona para amamentação e geladeira para armazenamento.
O Programa de Aleitamento Materno realizado pelo Governo do Estado, além de estimular a implantação das salas foca na melhoria da qualidade da alimentação das crianças, contribuindo assim para a redução da mortalidade infantil e doenças.