A aposentada Edivalda Oliveira celebra a alta recebida pela filha Carla, de 17 anos,que possui síndrome de Down e faz parte do grupo dos pacientes do Hospital de Emergências (HE) atendidos pela Operação Dr. Teles, do Governo do Estado. A estratégia permite a conclusão do tratamento em casa, sob acompanhamento de uma equipe multiprofissional formada por técnicos, enfermeiros, médicos e farmacêuticos.
Carla deu entrada no HE dia 15 de março com uma alergia grave acompanhada de infecção. Após cinco dias de tratamento, o hospital optou por incluir a adolescente na Operação Dr. Teles, para que ela recebesse os cuidados em sua casa, no bairro Araxá, zona sul da capital.
Edvalda conta que a atenção da equipe com a paciente foi um diferencial para concluir o tratamento e até ajudou a garota a lidar com o medo de seringas e agulhas. Após alguns dias de cuidado, os exames já apontavam uma significativa melhora, por isso, ela recebeu alta, um momento que emocionou toda a equipe.
“Eles tiveram muito cuidado, conversaram demais com ela e foram atenciosos. Sou muito feliz pelo tratamento que ela recebeu. Hoje, ela já toma medicação tranquilamente e sempre abraça a técnica”, disse a mãe da garota.
De acordo com a enfermeira que faz parte da operação, Camila Dias, a alta médica é um momento muito aguardado por todos devido a melhora clínica das pessoas acompanhadas. Desde fevereiro, 28 pessoas atendidas pela Operação Dr. Teles já receberam alta.
“É muito gratificante ver um paciente bem e que pode voltar para sua rotina. Temos a sensação de dever cumprido com todos e isso nos motiva como profissionais”, destacou.
A maioria dos pacientes atendidos pela Operação Dr. Teles são adultos com casos de média e baixa complexidade, tais como, picadas de aranha, alergias, tuberculose e erisipela. Carla foi a única adolescente atendida pelo projeto até hoje.