8 cuidados para o gato não sair de casa

Ter um gato como companheiro é sinônimo de afeto, curiosidade e independência. No entanto, por mais que muitos felinos demonstrem interesse em explorar o ambiente externo, é importante lembrar que a rua não é um lugar seguro para eles. Animais que têm acesso livre à rua ficam expostos a diversos riscos, como atropelamentos, brigas com outros bichos, envenenamentos, maus-tratos, doenças infecciosas, além da possibilidade de desaparecimento. Por isso, garantir que o gato permaneça dentro de casa é uma forma de preservar sua saúde, bem-estar e longevidade. Logo, é importante adotar estratégias que impeçam a fuga e, ao mesmo tempo, proporcionem conforto, diversão e segurança para o pet. Veja a seguir! 1. Instale redes de proteção em janelas, sacadas e varandas  As janelas são os locais mais perigosos para os gatos, principalmente em apartamentos ou andares altos. Como são ágeis e impulsivos, os felinos podem saltar atrás de um pássaro ou se desequilibrar facilmente. Para evitar quedas ou fugas, a instalação de telas de proteção é indispensável. Elas devem cobrir completamente o vão, ser resistentes a garras e bem fixadas na estrutura. Portas que dão acesso à rua devem ser mantidas sempre bem fechadas. É comum que o gato tente escapar nesses momentos, especialmente quando percebe distração dos moradores. O ideal é criar o hábito de checar as portas antes e depois de usá-las. Em casas com crianças ou muitas visitas, é importante orientar todos os moradores sobre o risco de deixar a porta entreaberta. Instalar uma segunda barreira, como um portão interno, pode ser uma solução adicional. 3. Enriquecer o ambiente interno é fundamental  Um dos motivos que levam os gatos a tentarem fugir é o tédio. Em ambientes sem estímulos, eles ficam entediados e começam a buscar formas de se entreter — muitas vezes, do lado de fora. Para evitar isso, ofereça um ambiente rico em estímulos: arranhadores, brinquedos interativos, prateleiras para escalada, túneis, caixas de papelão e espaços de observação próximos às janelas. Os gatos gostam de tomar sol e precisam de um local seguro para issoImagem: Alexander Sobol | Shutterstock 4. Ofereça acesso seguro ao sol e ao ambiente externo  Gatos gostam de tomar sol, sentir o vento e observar o movimento do lado de fora. Para suprir essa necessidade sem colocar o animal em risco, é possível adaptar janelas com telas e montar um cantinho com caminha, almofada ou prateleira. Em casas com quintal, também é possível construir um catio — uma estrutura telada que permite que o gato fique ao ar livre com segurança. 5. Crie uma rotina que inclua brincadeiras diárias  Rotina é importante para o bem-estar felino. Estabelecer horários para alimentação, limpeza da caixa de areia e momentos de brincadeira contribui para um ambiente mais previsível e confortável. A interação com o tutor por meio de brinquedos de vara, bolinhas ou caça a petiscos ajuda a gastar energia e estreita o vínculo, diminuindo o interesse pela rua. 6. Feche e proteja todos os pontos de escape  Gatos conseguem passar por espaços surpreendentemente pequenos. Por isso, é fundamental verificar todos os cantos da casa, especialmente em áreas externas, telhados, frestas de muros, portões, vãos em portas e locais altos. Qualquer espaço com mais de 5 cm pode ser uma rota de fuga. Use madeira, tela, metal ou espuma vedadora para fechar essas passagens. Uma inspeção frequente também é necessária, pois o gato pode abrir ou alargar pequenas aberturas com o tempo. 7. Proteja o gato em momentos de mudança ou visita de estranhos  Mudanças, obras em casa, festas e visitas desconhecidas podem deixar o gato estressado e com maior desejo de se esconder ou fugir. Nessas situações, o ideal é deixá-lo em um cômodo tranquilo, com comida, água, caixa de areia, cama e objetos familiares, até que tudo volte ao normal. Isso evita que o animal fuja pela porta aberta ou se assuste com sons e movimentações estranhas. Mesmo com todos os cuidados, imprevistos acontecem. Por isso, é recomendável que o gato use coleira com plaquinha de identificação (com nome e telefone do tutor). O microchip também é uma ferramenta importante: ele é aplicado sob a pele do animal e permite sua identificação caso seja resgatado por uma clínica ou centro de zoonoses. Essa medida aumenta as chances de reencontro caso o pet fuja. Visualizações 46 Anúncios

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