Papa Francisco é sepultado na Basílica Santa Maria Maggiore, em Roma

O corpo do Papa Francisco foi sepultado, neste sábado (26), na Basílica de Santa Maria Maggiore, em Roma. O local foi escolhido pelo próprio pontífice, que quebrou a tradição, uma vez que grande parte dos papas está enterrada na tradicional Basílica de São Pedro. Mais de 200 mil pessoas e autoridades mundiais participaram da missa de funeral de Francisco, incluindo o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT). A cerimônia foi realizada na Praça de São Pedro, no Vaticano, em frente à Basílica onde o caixão aberto do pontífice ficou exposto para visitação nos últimos três dias. Ao todo, 250 mil pessoas passaram pelo local. Após a cerimônia, o caixão de Francisco foi levado em procissão até a Basílica de Santa Maria Maggiore. Antes do rito de sepultamento, o pontífice recebeu uma última homenagem de um grupo de pobres e necessitados, que orou nas escadarias da igreja. Francisco foi enterrado num túmulo simples, sem decoração especial, conforme orientações deixadas em seu testamento. Na lápide, há apenas uma única inscrição: Franciscus (Francisco, em latim). Segundo a Santa Sé, o túmulo estará disponível para visitação a partir de domingo (27). 9 dias de luto A missa de funeral de Francisco marca o início do período dos Novemdiales, tradição de nove dias de luto com missas diárias pelo descanso da alma do papa. As celebrações ocorrerão todos os dias às 17h (horário local) na Basílica de São Pedro, com exceção do Domingo da Divina Misericórdia, quando a missa será celebrada às 10h30 (horário local) na Praça de São Pedro. Veja o cronograma completo: Sábado (26) – missa presidida pelo decano do Colégio dos Cardeais, cardeal Giovanni Battista Re Domingo (27) – missa presidida pelo ex-secretário de Estado, cardeal Pietro Parolin Segunda-feira (28) – missa presidida pelo vigário Geral de Sua Santidade para a Diocese de Roma, cardeal Baldassare Reina Terça-feira (29) – missa presidida pelo arcipreste da Basílica Papal de São Pedro no Vaticano, cardeal Mauro Gambetti Quarta-feira (30) – missa presidida pelo vice-decano do Colégio Cardinalício, cardeal Leonardo Sandri Quinta-feira (1º) – missa presidida pelo camerlengo da Santa Igreja Romana, cardeal Kevin Joseph Farrell Sexta-feira (2) – missa presidida pelo ex-prefeito do Dicastério para as Igrejas Orientais, cardeal Claudio Gugerotti Sábado (3) – missa presidida pelo ex-pro-prefeito do Dicastério para os Institutos de Vida Consagrada e as Sociedades de Vida Apostólica, cardeal Ángel Fernández Artime Domingo (4) – missa presidida pelo protodiácono do Colégio Cardinalício, cardeal Dominique Mamberti Jorge Mario Bergoglio morreu na última segunda-feira (21), aos 88 anos, um dia após fazer sua última aparição na missa de Páscoa. O pontífice, que ficou 12 anos à frente da Igreja Católica, vinha se recuperando de um quadro de pneumonia bilateral, mas não resistiu ao sofrer um AVC (acidente vascular cerebral) seguido de insuficiência cardíaca. Conclave Com a morte de Francisco, a Igreja Católica fica em estado de “sede vacante”. Até que seja conhecido o nome do futuro papa, a direção da Santa Sé fica sob a responsabilidade do Colégio Cardinalício, composto atualmente por 252 cardeais. Destes, 135 participarão do conclave para escolher o novo líder da igreja. A eleição deve ocorrer de 15 a 20 dias após a vacância da Sé Apostólica. + Conheça os possíveis sucessores do Papa Francisco O papa só é eleito com uma maioria de dois terços dos votos. No Dia 1, apenas uma rodada de votação é realizada; depois disso, os cardeais votam duas vezes pela manhã e duas à tarde, até obterem um vencedor. Se após 24 votações os cardeais não chegarem a um acordo, eles podem decidir por maioria absoluta como proceder. O papa pode, então, ser eleito por maioria simples.

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