DOMINGO20 DE ABRIL DE 2025
As ruas de Nova York, Los Angeles, Washington e outras cidades dos EUA viraram palco de um levante popular explosivo neste fim de semana, com milhares de manifestantes incendiando o asfalto em protestos furiosos contra Donald Trump. Carregando cartazes com frases como “Trump é Fascista!” e “Democracia Não se Rendê”, a multidão transformou o país em um campo de batalha político, num dos maiores atos de repúdio ao ex-presidente desde sua saída da Casa Branca.
Os protestos, organizados por coalizões de direitos civis, sindicatos e grupos anti-Trump, foram motivados por temores de que o republicano, agora candidato à reeleição, represente uma ameaça sem precedentes às instituições democráticas. “Ele não aprendeu nada com o 6 de Janeiro”, disparou Maria González, 58, professora que marchou em Chicago. “Estamos aqui para mostrar que o povo não vai tolerar outro capítulo de caos e mentiras.”
Cenas de Tensão e Resistência
Em Los Angeles, a polícia usou gás lacrimogêneo para dispersar manifestantes que bloquearam avenidas próximas a comícios pró-Trump, enquanto em Miami, imagens mostram confrontos entre apoiadores do ex-presidente e ativistas. “Isso aqui é guerra”, resumiu um jovem de máscara, segurando uma bandeira dos EUA manchada de tinta vermelha — símbolo adotado pelos protestantes para representar o “sangue da democracia”.
Analistas políticos alertam que os protestos refletem uma divisão irreconciliável no país. “Trump personifica a polarização”, disse o cientista político Alan Peters, da Universidade de Columbia. “Cada aparição dele é um rastilho de pólvora.”
O Outro Lado
Enquanto isso, aliados de Trump classificaram os protestos como “ato de terrorismo político”. “São só militantes l”, acusou o senador republicano Ted Cruz, em rede social. A retórica inflamada só alimentou a fúria nas ruas, onde os manifestantes juram não recuar.
O que vem pela frente?
Com a escalada de tensões e a eleição se aproximando, uma pergunta paira no ar: Até onde vai o limite? Para os milhões que foram às ruas, a resposta é clara: “Até Trump ser derrotado — nas urnas ou na rua.”