Patrão não quer seu aumento: elite luta para salário mínimo não subir nunca mais!

Interesse dos mais ricos: por que a elite econômica se opõe ao aumento do salário mínimo?

Ex-presidente do BC Armínio Fraga defende congelamento por seis anos, enquanto lula rebate e destaca política de valorização como ferramenta de redução de desigualdades

A declaração do ex-presidente do Banco Central Armínio Fraga, defendendo o congelamento do salário mínimo por seis anos, reacendeu o debate sobre os interesses da elite econômica contra a valorização da renda dos trabalhadores. Liberal e frequentemente associado ao pensamento da direita, Fraga sugeriu que o salário  mínimo não deveria ter reajustes reais (acima da inflação), uma proposta que foi prontamente rebatida por parlamentares, que a classificaram como “indecente” e um ataque aos direitos da classe trabalhadora.

A valorização do salário mínimo tem sido uma das principais bandeiras dos governos petistas nas últimas décadas, com impactos diretos na redução da desigualdade e no aquecimento da economia. Durante o governo Lula, por exemplo, o mínimo teve ganhos reais de 2,5% acima da inflação em 2023 e 2024. Em contraste, no governo Bolsonaro, o reajuste se limitou à reposição inflacionária, sem aumento real no poder de compra dos trabalhadores.

Por que os mais ricos se opõem ao aumento?
Economistas ligados ao mercado financeiro e setores conservadores frequentemente argumentam que aumentos reais no salário mínimo podem pressionar a inflação e prejudicar o emprego. No entanto, estudos mostram que a elevação do mínimo impulsiona o consumo, beneficia pequenos negócios e reduz a pobreza.

“O ódio dessa gente não é contra o Lula  — é contra o povo tendo dignidade. Eles não suportam ver o trabalhador com emprego, o salário subindo, o pobre vivendo melhor”, afirmou Costa em rede social.

Enquanto Lula defende um novo aumento real para 2025, setores da elite econômica continuam a pressionar por políticas que mantêm a concentração de renda. A disputa, mais uma vez, evidencia quem está do lado dos trabalhadores — e quem prefere proteger os privilégios de poucos.

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