O deputado Nikolas Ferreira (PL), em discurso no plenário da Câmara nesta quarta-feira, 26, questionou a imparcialidade dos ministros da Primeira Turma do Supremo Tribunal Federal (STF) no julgamento que tornou o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) réu por participação em trama golpista. “Façam as contas comigo. Um tribunal que tem cinco ministros. O primeiro, Alexandre de Moraes, que ele mesmo julga se ele é parcial ou não. O outro, Flávio Dino, que é amigo do Lula desde quando Dino era magro. Terceiro, ministro ex-advogado do Lula, Zanin. O quarto e o quinto foram indicados pelo PT. Senhores, vocês estão de sacanagem… Vocês vão falar como que esse julgamento é sério? Que é um julgamento imparcial?“, disse. Segundo Nikolas, as defesas dos acusados não tiveram acesso às provas das investigações. “Ora, os próprio advogados falaram recorrentemente que eles não tinham acesso às provas. Em qualquer país normal, isso já seria motivo de nulidade“, acrescentou. Em sua manifestação, o deputado ironizou também o voto do ministro Alexandre de Moraes para condenar a cabelereira Débora Rodrigues do Santos, que pichou a frase ‘Perdeu, Mané’ com batom na estátua do STF, dizendo que ela estava com “uma grande arma, um batonzinho”. “É claro que naquelas imagens não tinha batom, nem bíblia. A pessoa que está sendo condenada a 14 anos nem aqui [na Câmara] entrou, mas estava com uma… [Nikolas mostra um batom com a mão direita] toma cuidado comigo aqui, hein, estava com uma grande arma, um batonzinho. Imagina se os ministros andassem pelas federais do Brasil. É pichação para tudo que é lugar. E outra, não eram vocês que defendiam que pichação é liberdade, é tudo bem fazer isso. E agora quer condenar essa pessoa a 14 anos?”, afirmou. O Antagonista Visualizações 132 Anúncios