Submarino com 6,6 toneladas de cocaína interceptado nos Açores tinha saído do Amapá

Submarino com 6,6 toneladas de cocaína interceptado nos Açores tinha saído do Amapá
Operação conjunta da Polícia Judiciária e Marinha portuguesas apreendeu embarcação semissubmersível e prendeu cinco tripulantes, incluindo brasileiros

Em uma das maiores apreensões de drogas no Atlântico este ano, as autoridades portuguesas interceptaram um submarino carregado com 6,6 toneladas de cocaína próximo ao arquipélago dos Açores. A embarcação, que partiu de Macapá, no Amapá, tinha como destino final o porto de Sines, em Portugal continental.

Detalhes da Operação:

  • A ação foi conduzida pela Unidade Nacional de Combate ao Tráfico de Estupefacientes da Polícia Judiciária (PJ) em coordenação com a Marinha Portuguesa
  • Os cinco tripulantes presos incluem três brasileiros, um colombiano e um espanhol
  • A carga, avaliada em cerca de €198 milhões (quase R$ 1 bilhão), estava acondicionada em compartimentos herméticos
  • O submarino do tipo “semissubmersível” media aproximadamente 15 metros de comprimento

Rota do Crime:
Investigadores revelaram que a embarcação:

  1. Zarpou da foz do Rio Amazonas, região conhecida como rota do narcotráfico
  2. Seguiu pela chamada “rota da cocaína” no Atlântico
  3. Foi interceptada a cerca de 200 milhas náuticas dos Açores

Reações Oficiais:
“Esta apreensão demonstra a sofisticação crescente do narcotráfico internacional e a importância da cooperação policial transatlântica”, afirmou o diretor nacional da PJ portuguesa em coletiva de imprensa.

Contexto Internacional:

  • Este é o terceiro submarino narcotraficante interceptado por Portugal desde 2022
  • Em 2023, a Europol alertou para o aumento no uso de embarcações semissubmersíveis no tráfico drogas Europa-América
  • O Amapá aparece em 37% dos casos de apreensões marítimas com origem no Brasil

Próximos Passos:

  • A droga será destruída sob custódia das autoridades portuguesas
  • Os acusados responderão por tráfico internacional de drogas e associação criminosa
  • Investigadores trabalham para identificar os financiadores da operação

(Com informações da Polícia Judiciária Portuguesa, Marinha de Portugal e Observatório Europeu da Droga)

 

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