Eduardo Bolsonaro chama Moraes de “psicopata” e critica STF

O deputado federal Eduardo Bolsonaro (PL) afirmou que seu “principal objetivo” é “parar” o ministro do STF (Supremo Tribunal Federal) Alexandre de Moraes, a quem chamou de “psicopata”. O congressista fez as declarações enquanto permanece nos Estados Unidos, onde está desde 27 de fevereiro. Eduardo argumentou que sua permanência no exterior se deve a uma suposta falta de segurança para opositores políticos no Brasil. “Deram um tiro no pé, porque agora tenho disponibilidade para levar às autoridades norte-americanas o que está acontecendo no Brasil”, afirmou em participação no podcast Inteligência Ltda nesta 2ª feira (24.mar.2025). O congressista também declarou que não vê “saída” para o seu pai, o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL), e os acusados pelos atos extremistas de 8 do janeiro. “Se Bolsonaro perder seu capital político, já era. Moraes vai colocá-lo na cadeia e pode até ser vítima de um assassinato. Aí vão dizer: ‘Ops, mais um assassinato numa cadeia da América Latina’. Uma narrativa fácil”, disse. Eduardo Bolsonaro pediu licença do mandato em 18 de março para permanecer nos EUA. “Me dediquei 100% a essa causa de colocar um freio nesses ditadores”, declarou. ENTENDA O filho do ex-presidente foi alvo de uma notícia-crime apresentada pelo líder do PT na Câmara, deputado Lindbergh Farias (RJ). O partido do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) atuou para impedir que o deputado do PL assumisse a Comissão de Relações Exteriores da Casa Baixa por causa da sua atuação nos Estados Unidos, próxima do governo de Donald Trump (republicano). Na ação, Lindbergh solicitava a abertura de uma investigação criminal contra Eduardo e pedia a apreensão do seu passaporte. Alegou que o congressista “trabalha contra os interesses nacionais para constranger o Supremo Tribunal Federal”. Nesta 3ª feira (18.mar), a PGR (Procuradoria Geral da República) se manifestou contra a medida cautelar e recomendou o arquivamento da investigação criminal contra Eduardo Bolsonaro. Na manifestação, o procurador-geral, Paulo Gonet, argumentou que não havia elementos suficientes que indicassem que o congressista tivesse cometido crimes para justificar a abertura de uma investigação. Poder 360 Visualizações 6 Anúncios

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