Vendas de eletroeletrônicos crescem 29% em 2024, maior alta da década

O setor de eletroeletrônicos é o mais novo integrante da lista de recordes do governo Lula, com crescimento de 29% nas vendas em 2024, o maior da década. Em apenas dois anos de governo, os bons indicadores são a prova concreta de que a economia está aquecida.

A indústria brasileira vendeu ao varejo 117,7 milhões de aparelhos eletroeletrônicos, fruto da melhora do crédito, aumento do emprego e renda, e principalmente, da política industrial liderada pelo presidente Lula.

“(Os resultados) refletem a melhora de renda da população, o emprego cresceu, a massa salarial cresceu e a política industrial, com a Nova Indústria Brasil (NIB)”, destacou o vice-presidente e ministro do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços (Mdic), Geraldo Alckmin, que participou da reunião de apresentação do relatório da Associação Nacional de Fabricantes de Produtos Eletroeletrônicos (Eletros) ao presidente Lula no Palácio do Planalto na tarde desta segunda-feira (17).

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Alckmin destacou que, “no Brasil do presidente Lula, o consumidor sai do vermelho e entra na linha branca, na linha marrom e na linha portátil. São produtos como fogões, geladeiras, máquinas de lavar, aparelhos de ar-condicionado e televisões, que reduzem a conta de luz dos consumidores e geram empregos na indústria e no comércio”, postou Alckmin na rede social X.

Em entrevista à imprensa, ele destacou que “a boa notícia não sai só do forno, ela sai da geladeira, da TV, do airfryer, do ventilador. O setor de bens duráveis eletrodomésticos foi o campeão do crescimento industrial no ano passado, cresceu 29%, e o campeão foi o ar condicionado, 38% de aumento de vendas”, destacou Alckmin.

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“É recorde atrás de recorde”, festejou o senador e presidente do PT, Humberto Costa (PE), pelas redes sociais. “É computador, é geladeira, é TV, é ar-condicionado, é o melhor desempenho da venda de eletroeletrônicos em 10 anos! É Lula!”.

Sem Copa, muitas tvs vendidas

“O Brasil se tornou o segundo maior produtor de ar condicionados do mundo, só atrás da China”, assinalou. Em 2024 foram comercializados 5,8 milhões de unidades. A linha portátil, que inclui cafeteiras, ferro de passar e secadores, teve aumento de 33%, o que corresponde a 80,8 milhões de equipamentos em 2024 e significa 19,8 milhões a mais do que 2023.

“Sem Copa do Mundo, televisores, 22% de crescimento”, observou Geraldo Alckmin, ao falar dos itens da linha marron, composta por tvs e equipamentos de áudio. Foram vendidas 13,4 milhões de unidades em 2024 contra 10,9 milhões em 2023.

Composta por fogões, máquinas de lavar e geladeiras, a chamada linha branca registrou crescimento de 17% nas vendas. Foram comercializadas 15,6 milhões contra 13,3 milhões no ano passado.

O vice-presidente citou ainda programas que disponibilizam crédito para fortalecer a indústria nacional, como a Letra de Crédito do Desenvolvimento, o Novo Padis, Brasil Semicom, Lei do Bem e a Lei da Informática, que contribuíram para os bons resultados.

Desenrola favoreceu consumo

O presidente-executivo da Eletros, Jorge Nascimento, reconheceu o empenho do governo do presidente Lula na retomada da economia e alcance dos melhores resultados da década, com programas como o Desenrola, de renegociação de dívidas.

“Ele fez com que a população pudesse voltar às compras, já que estava com o nome limpo”, afirmou, ao sinalizar o aumento na geração de empregos, controle da inflação e redução da taxa de juros no primeiro semestre de 2024.

“Isso impacta na aquisição dos produtos, porque eles são comprados principalmente parcelados, e quando a população vê que a parcela cabe no bolso, ela se sente estimulada a adquirir esses produtos”, avaliou Nascimento.

Mais crescimento

A estimativa até 2027, de acordo com a Eletros, é de R$5 bilhões em investimento para novos negócios do setor de eletrodomésticos e eletroeletrônicos, além da ampliação de indústrias já existentes. Para 2025 a projeção é de um crescimento entre 5% e 10%.

O setor estabeleceu uma agenda focada na competitividade em 2025, alinhado com a Nova Indústria Brasil, que tem políticas públicas focadas em eficiência energética, estímulo à demanda por produtos mais modernos, modernização das linhas de produção, fortalecimento da cadeia de suprimentos, investimentos em infraestrutura logística e incentivo à exportação.

Da Redação, com Agência Gov

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