Lar Amapá A partir deste sábado (1°), o combustível vai subir por decisão dos governadores

A partir deste sábado (1°), o combustível vai subir por decisão dos governadores

Esse reajuste foi decidido pelo CONFAZ, que reúne todos os secretários de fazenda estaduais, e já estava previsto desde outubro de 2023

por admin
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O QUE ISSO SIGNIFICA ?
1- O preço final na bomba é livre e cada posto decide se repassa ou não o aumento
2 – O reajuste foi decidido pelos estados e não pelo governo federal
3 – Antes de espalhar FAKE NEWS, confira os fatos !

A partir deste sábado (1º), os preços da gasolina e do diesel sofrerão um novo aumento devido à elevação do Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS) estadual. A decisão, tomada pelo Conselho Nacional de Política Fazendária (Confaz) em outubro de 2023, foi articulada pelos estados e não tem relação com o governo federal. No entanto, o reajuste gerou um embate político nas redes sociais, onde perfis bolsonaristas tentam responsabilizar o presidente Luiz Inácio Lula da Silva pela mudança.

Com a nova alíquota, o ICMS sobre a gasolina subirá R$ 0,10 por litro, passando de R$ 1,37 para R$ 1,47. No caso do diesel, o aumento será de R$ 0,06, elevando a taxa de R$ 1,06 para R$ 1,12 por litro. A medida acontece menos de um mês após o governo federal promover um alívio bilionário nas dívidas dos estados com a União, permitindo um parcelamento em 30 anos com descontos nos juros. Estados como São Paulo, Rio de Janeiro, Minas Gerais, Rio Grande do Sul e Goiás, que concentram 90% dessas dívidas, optaram pelo aumento do imposto, gerando críticas.

O impacto do reajuste nos combustíveis tende a se espalhar por toda a economia, pressionando o custo do transporte e, consequentemente, o preço de alimentos e outros produtos. Especialistas alertam para a necessidade de mobilização da população para cobrar dos governadores uma postura responsável diante da alta tributária.

O cenário também remete ao período do governo Bolsonaro, quando os preços dos combustíveis subiram drasticamente. Dados apontam que, entre 2019 e 2022, o diesel teve um aumento de 203% e a gasolina, de 170%, enquanto, sob a gestão Lula, a Petrobras reduziu a frequência dos reajustes, registrando apenas um aumento na gasolina em 2024.

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