O Governo do Estado vai homenagear quem tão bem retratou o Amapá em letras, versos, música e poesia

Governador Clécio Luís anuncia construção de monumento na orla de Macapá em homenagem ao poeta Fernando Canto

O novo espaço de contemplação vai eternizar o legado de quem eternizou endereço de Macapá “na esquina do rio mais belo com a linha do Equador”.

O Governo do Estado vai homenagear quem tão bem retratou o Amapá em letras, versos, música e poesia. O poeta Fernando Canto, que morreu na última terça-feira, 29, dará nome a um momento no Complexo do Aturiá, na orla de Macapá. O anúncio da homenagem foi feito pelo governador Clécio Luís.

“Junto com a família e os amigos do movimento literário e cultural, vamos criar esse monumento em homenagem a quem eternizou esse endereço de forma poética. Embora nascido no Pará, Fernando era amapaense como poucos, alguém que amava e tocava a terra tucuju com alegria e divertimento. Ele era fantástico. A morte não dará a última palavra sobre ele. Fernando é transcendente, um farol que sempre iluminará a nossa cultura”, enfatizou o governador Clécio Luís.

O lugar que será o mais novo ponto turístico de contemplação do Rio Amazonas, terá a identidade do autor da canção “Meu Endereço”, que ficou conhecida pela interpretação do cantor Zé Miguel, reforçando que o endereço dos amapaenses é “na esquina do rio mais belo, com a linha do Equador”.

Escritor e sociólogo Fernando Canto era Mestre da Nação da Escola de Samba Boêmios do LaguinhoFoto: Albenir Sousa/Arquivo Secom GEAFoto: Albenir Sousa/Arquivo Secom GEAO reconhecimento ao artista já havia sido evidenciado na programação da Folia Literária 2024 que terá um espaço dedicado ao artista pela vasta contribuição deixada para a cultura amapaense. São mais de 18 livros de contos, crônicas e poesias, além de trabalhos de cunho científico na área de sociologia e de antropologia.

Sobre Fernando Canto

Nascido em Óbidos, no Pará, em 29 de maio de 1954, Fernando Canto mora em Macapá desde a infância. É compositor, cantor, músico, jornalista, sociólogo por formação e doutor em sociologia pela Universidade Federal do Ceará.

Além disso, é poeta, contador de histórias, cronista, imortal da Academia Amapaense de Letras, um dos fundadores do Grupo Pilão e militante cultural. Lançou o primeiro livro “Os periquitos comem manga na avenida” há 40 anos e um dos últimos lançamentos foi “O Centauro e as Amazonas”. Uma de suas grandes paixões era a Escola de Samba Boêmios do Laguinho, do qual era Mestre da Nação.

Postagens relacionadas

CIÊNCIA : Hospital da Ebserh em Macapá (AP) desenvolve pesquisa sobre doença de Chagas no Amapá

CARTEIRA ASSINADA : Amapá gera quase mil empregos com carteira assinada em setembro

Avançam rapidamente as obras do Centro de Desenvolvimento do Futebol de Macapá, um legado da Copa do Mundo da FIFA Brasil 2014. Um novo lar para o futebol amapaense!