A entrega desta nova unidade muda a história da saúde pública do estado do Amapá. Este equipamento de saúde atenderá a macrorregião de Porto Grande, que englobam os municípios de Serra do Navio, Pedra Branca do Amapari, Porto Grande, Ferreira Gomes e Tartarugalzinho, alcançando desta forma uma população de aproximadamente 64 mil habitantes (IBGE, 2023, Censo 2022).
A entrega deste hospital se mantém em consonância com o compromisso de Governo que tem a saúde como prioridade imediata, absoluta e inegociável desta gestão.
➡️ HISTÓRICO:
O antigo prédio foi fundado em 1999, como Unidade Mista. A estrutura não conseguia mais atender as demandas de urgência e emergência e internação do município e das redondezas.
Em 2018 com o Termo de Ajuste de Conduta (TAC) foi assinado entre o Governo do Estado e Hidrelétrica Cachoeira Caldeirão, Ministério Público Estadual (MPE) e Procuradoria Geral do Estado (PGE), para a construção do Hospital Regional de Porto Grande.
A obra foi assumida pelo Estado do Amapá, por meio do Termo de Compromisso nº 001/2020 proposto pelo MP-AP, decorrente das Condicionantes da Licença de Instalação nº. 0556/2013 outorgada à Empresa de Energia Cachoeira Caldeirão S.A – EECC. Em 2022, ficou deliberado que a Gestão e Gerência do Hospital passaria a ser do Estado do Amapá, ficando a cargo da Fundação de Saúde Amapaense, criada em 2023.
➡️ INFORMAÇÕES:
A unidade possui um pavimento construído em uma área de 15 mil metros quadrados, contendo inicialmente 34 leitos, sendo 18 de internação.
Capacidade de produção:
1.3. Atendimentos de Pronto Atendimento: 4.500 atendimentos mês.
1.4. Raio-x: 1.500 exames mês.
1.5. Laboratório: 10.000 exames mês.
1.6. Ultrassonografia: 200 exames mês.
1.7. Eletrocardiograma: 700 exames mês.
1.8. Ecocardiograma: 200 exames mês.
1.9. Internações hospitalares: 540 internações mês.
1.10. Cirurgias eletivas: 200 mês.
A regulação dos atendimentos de forma regionalizada e descentralizada possibilitada pelo novo hospital impacta de forma direta todas as outras unidades do estado, promovendo uma distribuição mais equitativa dos recursos e serviços. Com isso, espera-se uma melhoria na qualidade do atendimento e uma maior capacidade de resposta às necessidades específicas de cada região, além de uma redução das desigualdades regionais.