O Governo do Amapá lançou nesta quarta-feira, 24, a operação “Coração Azul”, em parceria com o Ministério Público do Estado

A programação ocorre nos dias 26 e 27 de abril com blitz educativas e operações de fiscalização em Macapá. 

As pessoas autistas apresentam diferentes níveis de sensibilidade a ruídos extremos, podendo causar irritabilidade e agressividade até que se retorne para uma situação de calmaria. Para reduzir as ocorrências de sons altos, o Batalhão Ambiental da Polícia Militar, o Corpo de Bombeiros Militar e Secretaria de Estado do Meio Ambiente (Sema) participam de maneira preventiva e ostensiva pela capital amapaense com ações integradas. 

“O objetivo da operação é primordialmente a conscientização da população em relação aos crimes que são cometidos com a poluição sonora, que afetam a sociedade como um todo, mas principalmente as pessoas autistas. Por isso, aproveitamos o ‘Abril Azul’, mês de conscientização sobre o autismo para lançar essa campanha”, explica Marcelo Araújo, da Secretaria de Estado da Segurança Pública.

A iniciativa surge após um aumento expressivo de denúncias de poluição sonora pelo Centro Integrado de Operações de Defesa Social (Ciodes), que centraliza os serviços de urgência e emergência no Amapá pelos números 190 e 193. As maiores ocorrências são registradas aos fins de semana. 

“O Ministério Público procurou o Ciodes no final de dezembro, já que essas ocorrências ficam centralizadas conosco. A partir daí costuramos esse trabalho e aproveitamos o mês de abril para trazer essa discussão. O nosso debate é justamente para trazer a sociedade civil organizada para tratar essa temática em conjunto”, reforça o capitão e coordenador do Ciodes, Diego Alves.

O lançamento da ‘Coração Azul’ contou com representantes dos pais de crianças autistas. A operação será concluída na noite de sábado, 26, com uma programação no prédio da Procuradoria Geral de Justiça do Ministério Público do Estado do Amapá, no bairro Araxá.  

“Vamos trabalhar juntos, chamando a atenção para o tema, criando em seguida um grupo de trabalho para as sugestões em políticas, na legislação, e logo em seguida fazendo audiência pública para ouvir autistas, seus familiares, e ver de que maneira, e qual a melhor maneira de atuar na defesa desses direitos”, finaliza p promotor de justiça do Meio Ambiente, Marcelo Moreira. 

 

 

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