Lula assina MP da energia e alivia amapaenses

Da REDAÇÃO O presidente Lula assinou, em Brasília, nesta terça (9), a tão aguardada Medida Provisória das Energias Renováveis e da Redução dos Impactos Tarifários, trazendo alívio para o bolso dos brasileiros, especialmente para os estados do Norte, como o Amapá.A ação visa conter o aumento exorbitante das tarifas de energia elétrica, que ameaçava os amapaenses com um reajuste de até 44% para 2024, como queria a Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel).Segundo dados do Governo, a MP deverá destravar investimentos na ordem de R$ 165 bilhões em energia renovável e viabilizar a geração de 400 mil novos empregos, diminuindo impactos nos reajustes anuais da tarifa de energia elétrica até 2026 para todo o Brasil. Além disso, a medida também prevê impacto na conta de luz: a expectativa é de que haja redução da tarifa entre 3,5% até 5% ao ano.Com ela, os recursos captados pela União serão direcionados para cobrir empréstimos tomados por distribuidoras durante a pandemia de Covid-19 e a crise hídrica dos anos anteriores, sem que esses custos sejam repassados para a população.Alcolumbre foi o principal articulador com o governo federalBancada amapaense comemorou a assinatura Fotos: Ascom/SenadoO senador Davi Alcolumbre, coordenador da bancada amapaense, articulou com o governo federal para evitar o aumento desproporcional que assombrava os amapaenses.“Uma vitória que não apenas protege os amapaenses da conta de luz mais cara do país, mas também impulsiona o desenvolvimento sustentável da região. Essa medida provisória não poderia chegar em melhor hora, especialmente para os mais de 211 mil consumidores atendidos nos 16 municípios do Amapá, a maioria residencial”.O governador Clécio Luís destaca a importância desse apoio, garantindo investimentos em energia elétrica sem penalizar os cidadãos, afinal, somos todos nós quem arcamos com os custos.O senador Randolfe destacou essa conquista como uma vitória para todos os amapaenses.“O dia de hoje marca uma grande vitória para nosso povo e demonstra a preocupação do nosso Governo com a vida e a qualidade dos brasileiros. Esse texto vai melhorar o serviço elétrico em nosso estado e, mais que isso, reduzir a tarifa energética. Trabalhamos muito de setembro, quando surgiu o reajuste absurdo de 44%, até o dia de hoje. Mas, sem a menor dúvida, toda a mobilização e empenho valeram a pena”, concluiu Randolfe.O texto também estende por 36 meses o prazo para que projetos de geração de energia renovável com subsídios do governo entrem em operação. O prazo original, estabelecido na aprovação da privatização da Eletrobras, em 2021, era de 48 meses, vencendo em 2025.Para o govenador do Amapá, Clécio Luís, a MP é de extrema importância para o estado porque permite investir em energia elétrica no estado sem repassar os custos para a população.“Ou seja, nada será repassado ao consumidor final que, na verdade, somos todos nós”.

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