O Governo do Amapá iniciou, nesta terça-feira, 26, o estudo soroepidemiológico, sobre a febre aftosa. O trabalho, coordenado pela Agência de Defesa e Inspeção Agropecuária (Diagro), é mais uma etapa do processo para certificação internacional do estado como livre da doença sem vacinação. Uma ação que integra o Plano de Governo para o desenvolvimento econômico.
Para a realização do estudo, foram coletadas amostras de sangue de gados da fazenda Barretão, na comunidade do Munguba, em Porto Grande, distante cerca de 160 quilômetros de Macapá, que serão utilizadas na testagem sobre a circulação ou não do vírus da aftosa.
De acordo com a Diagro, após a coleta, os animais receberão acompanhamento técnico até o mês de maio, que é quando deve ser finalizado o levantamento de dados para conclusão do estudo soroepidemiológico.
“Os últimos estudos comprovaram que não há circulação da febre aftosa no Amapá. Contudo, este novo levantamento é necessário para ratificar o resultado dos últimos estudos e deixar o estado cada vez mais perto da certificação internacional de livre sem vacinação”, explicou Rafaela Nunes Ferreira, auditora fiscal agropecuária da Diagro.
Para o criador de gado, Delmir Cantuária Barreto Júnior, de 36 anos, que atua, principalmente, na cria e recria de bovinos, a elevação do status do Amapá com relação à febre aftosa vai proporcionar um grande crescimento para o estado.
“Com a certificação internacional, os produtores amapaenses vão poder exportar animais para fora do país, ganhando um novo mercado. Isso é muito positivo para o Amapá, que verá a economia crescendo mais junto com a geração de emprego e renda”, destacou o criador de gado.