A celebração deste dia serve de alerta sobre o perigo da degradação da natureza. Todos os anos é lançado um tema para que as instituições de proteção e defesa do meio ambiente tragam para debate e reflexão da sociedade, o assunto que esteja em pauta durante o período. Neste ano de 2024 o tema trabalhado é “Florestas e inovação: novas soluções para um mundo melhor”, reconhecendo o papel fundamental da tecnologia e da inovação na preservação dos ecossistemas florestais.
O Bioparque da Amazônia ocupa um importante papel neste cenário de proteção e cuidado ambiental, por ser o maior espaço urbano de área verde no estado, onde abriga em seus 107 hectares, inúmeras espécies da flora amazônica em seus três ecossistemas (floresta de terra firme, área de ressaca e cerrado). O espaço conta com uma diversidade de animais e plantas, desempenhando uma missão de extrema relevância, no que diz respeito à educação ambiental.
As principais espécies de árvores no habitat do parque são: Angelim-vermelho, uma das maiores árvores da floresta, Pau-Brasil, cuja história remete a origem do nome do país, Sapucaia, cujo nome tem origem tupi e significa “fruto que faz saltar o olho”, entre outras árvores e plantas frutíferas, como o Abacaxi-do-Mato, a Banana, a Bacaba, e as Castanhas.
“Este Dia Internacional das florestas, é um dia de conscientização e sensibilização de todos nós para com o meio em que vivemos. Nosso papel aqui no Bioparque é o de repassar aos visitantes, conhecimentos sobre o nosso bioma amazônico e nossos ecossistemas, para que reflitam sobre a preservação de todos os seres vivos que habitam a natureza. Desta forma, estamos protegendo a nossa própria sobrevivência no planeta”, ressaltou João Carlos Alvarenga, diretor-presidente do Bioparque da Amazônia.
De acordo com Bruno Santos, engenheiro florestal do Bioparque, as florestas são detentoras de uma enorme biodiversidade, composta por inúmeras espécies de animais e plantas importantes para a vida humana. E o clima terrestre também depende dessa biodiversidade.
“É um dia de celebração, mas também de questionar sobre como estamos agindo em relação às nossas florestas. O tema deste ano traz para a pauta a inovação, hoje, por exemplo, já usamos no Bioparque, os drones para monitoramento dos ecossistemas, facilitando o trabalho de detecção de focos de incêndio, segurança de visitantes e para a proteção de todo o espaço,” destacou o engenheiro.
Bruno ainda enfatizou que os visitantes do Bioparque podem conhecer o Orquidário Municipal Teresinha Chaves, com 374 exemplares de orquídeas nativas e 82 espécies híbridas. O local abriga a primeira orquídea identificada e catalogada há 59 anos, sendo oriunda do estado do Amapá, cujo nome científico é Epidendrum amapaense.
Funcionamento do Bioparque da Amazônia
O parque funciona de quarta a domingo, de 9h às 17h, com taxa de entrada de R$ 10,00 e meia R$ 5,00. A gratuidade é para crianças de 0 a 5 anos, pessoas com deficiência e idosos.
As atividades de turismo de aventura, tirolesa, parede de escalada e arborismo possuem valores diferenciados.
Individuais: R$ 25,00 – Combo: R$ 40,00
Para as visitas guiadas e circuito de ciclismo é necessário solicitar agendamento presencialmente na instituição.
O passeio apresenta noções de educação ambiental e atende o público infantil e adulto de escolas e universidades, grupos integrantes de igrejas, ONGs, diversos centros de assistência e projetos sociais.
| Fotos: Jesiel Braga /PMM