Nesta quinta-feira (14), se comemora o Dia Nacional dos Animais. A data foi criada em 2005 por um grupo de entidades que atuam em prol da proteção animal, sendo um convite para a reflexão sobre maus-tratos aos bichos do ambiente doméstico e silvestres. Em Macapá, o Bioparque da Amazônia busca trazer essa reflexão de cuidado com os animais e toda a natureza, por meio da educação ambiental repassada aos visitantes pelos guarda-parques da instituição.
Além das inúmeras espécies da flora amazônica preservadas no ambiente, vivem ali, alguns animais em logradouros, vítimas de caçadores ou maus-tratos, cujas sequelas se tornaram irreversíveis a ponto de ser impossível o retorno desses animais aos seus habitats naturais.
O jacaré-açú (Melanosuchus niger), que vive em logradouro no Bioparque da Amazônia, é um exemplo de animal que por algum motivo, invadiu o espaço urbano e foi vítima da violência de um grupo de pessoas, que o deixou cego.
Então, hoje a função dessas espécies no Bioparque, é a de servir como exemplo e reflexão aos visitantes, sobre como não se deve agir em relação aos bichinhos, seja no ambiente doméstico ou na natureza.
O parque recebe mensalmente centenas de visitantes, dos mais diversos públicos, mas principalmente, estudantes que procuram o espaço para conhecer, pesquisar e desenvolver trabalhos em suas áreas de estudos.
A fundação Bioparque da Amazônia garante a sobrevivência e segurança das espécies que vivem no local, por meio de cuidados realizados pelos cuidadores, guarda-parques, biólogos e médico veterinário, que realizam o check-up periódico nos animais.
Funcionamento do Bioparque da Amazônia
O parque funciona de quarta a domingo, de 9h às 17h, com taxa de entrada de R$ 10,00 e meia R$ 5,00. A gratuidade é para crianças de 0 a 5 anos, pessoas com deficiência e idosos.
As atividades de turismo de aventura, tirolesa, parede de escalada e arborismo possuem valores diferenciados.
Individuais: R$ 25,00 – Combo: R$ 40,00
Para as visitas guiadas e circuito de ciclismo é necessário solicitar agendamento presencialmente na instituição.
O passeio apresenta noções de educação ambiental e atende o público infantil e adulto de escolas e universidades, grupos integrantes de igrejas, Ongs, diversos centros de assistência e projetos sociais.