A Polícia Civil do Amapá (PC-AP), deflagrou nesta quarta-feira,13, a “Opreção Tepes”, que teve o objetivo de cumprir 78 ordens judiciais no estado, além do Pará, Amazonas e Santa Catarina

As investigações apontam a movimentação de mais de R$ 9 milhões, em um período de 6 meses, por um grupo criminoso.

Toda a ação é consequência de dois meses de investigação realizada pela Delegacia Especializada de Tóxicos e Entorpecentes (Dete) da PC do Amapá, com a intenção de desarticular criminosos especializados em tráfico de drogas interestadual.

Foram expedidos pela Justiça, 8 mandados de prisão preventiva, 24 mandados de busca e apreensão, 56 bloqueios de contas bancárias, além do sequestro de bens como: veículos, embarcações e valores.

O líder do esquema, de acordo com as investigações, é liderança de um grupo criminoso carioca que atua no Amapá. A prisão do suspeito foi realizada na cidade de Palhoça, no estado de Santa Catarina, de onde era comandada uma grande logística de distribuição de drogas.

“O ponto principal dessa operação é um indivíduo amapaense que estava residindo na cidade de Palhoça. Esse indivíduo comandava esse grupo criminoso aqui no Estado. Conseguimos realizar a prisão dele e também desbaratar toda essa transação criminosa que ele comandava”, disse o delegado Estefano Santos, titular da Dete.

Prisões e apreensões

Dos 8 mandados de prisão preventiva da ação, 7 foram cumpridos. Um dos integrantes do esquema está foragido. Um outro homem, também tido no levantamento policial como líder do grupo criminoso carioca, foi preso em flagrante, durante o cumprimento do mandado de busca e apreensão, na cidade de Ananindeua, no Pará. O suspeito estava portando duas armas de fogo, pistolas calibre 9 milímetros.

Em Macapá, dois homens foram presos em flagrante por tráfico de drogas. Um terceiro suspeito foi detido por posse ilegal de arma, pois portava uma pistola, calibre 40. Além dos armamentos, uma grande estufa para a produção de maconha também foi apreendida.

Durante a operação na capital foram apreendidos ainda porções de maconha, cocaína e LSD, munições, celulares, balanças de precisão, cerca de R$ 14 mil, três carros e uma moto.

“Recebemos aqui a informação dessa prática do tráfico interestadual de drogas em grandes proporções. Apuramos que essa droga vem de Tabatinga, no Amazonas, para o nosso estado. Iniciamos a investigação e conseguimos identificar esse grupo criminoso, provar a existência, autoria e a materialidade desses criminosos”, explanou Santos.

Dinheiro ilícito

Do valor de mais de R$ 9 milhões, investigados pela operação, uma grande parte seria destinado a uma empresa fantasma em Tabatinga (AM), que faz fronteira com a Colômbia, de acordo com a Polícia Civil, país conhecido como sendo uma das principais rotas do tráfico internacional de entorpecentes.

O delegado relata ainda que a rede de distribuição de drogas era organizada com integrantes ocupando cargos em que desempenhavam funções específicas.

“Tinham as pessoas responsáveis por fazer a entrega, aqueles que armazenavam o entorpecente e, também aqueles que apenas tratavam em relação ao dinheiro fazendo o recolhimento e o depósito desses valores”, revelou Estéfano.

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