De acordo com a secretária da Habitação, Mônica Dias, três áreas foram identificadas como de atenção, onde as famílias devem passar por atendimento prioritário, durante o levantamento realizado pelo Instituto de Pesquisa do Amapá (Iepa).
“O Comitê de Respostas Rápidas recebeu do Iepa o relatório que aponta áreas mais delicadas, no espaço conhecido popularmente como, Zeca Diabo, onde ocorrerá prioritariamente a intervenção necessária para atender todas as famílias que estão em maior vulnerabilidade e que sofrem o risco de terem suas casas afetadas pela erosão, ocasionada pela força do rio Amazonas. No local foram identificadas até o momento, 16 casas em risco”, ressaltou a secretária.
Após o estudo técnico social dos moradores da área do Aturiá, deverá ser aberto o cadastro reserva para vagas em conjuntos habitacionais que serão entregues pelo Governo do Amapá.
Durante a inspeção, o promotor de Justiça de Urbanismo e Habitação do MPE, André Guimarães, destacou a importância da avaliação e a necessidade de possíveis deslocamentos das famílias do Aturiá para outros espaços.
“Estamos aqui acompanhando a visita técnica junto às equipes da Habitação, Assistência e Defesa Civil, que tem como objetivo avaliar e identificar as casas que se encontram em área de risco e verificar a possibilidade de realocar as famílias para os habitacionais do Governo do Estado”, ressaltou o promotor.
As famílias mapeadas, também pela equipe da Assistência Social, puderam acessar o cadastro para o benefício do “Aluguel Social”, no programa “Renda Para Viver Melhor”, além de kits de alimentos e higiene, entre outras medidas emergenciais.
“Estamos aqui para fazer a proteção das famílias, muitas foram encaminhadas para o aluguel social, Renda Para Viver Melhor Emergencial, entre outras políticas que beneficiaram as famílias em vulnerabilidade, para dá o encaminhamento necessário e com segurança para todos da área do Aturia”, destacou Aline Gurgel, secretária de Assistência Social.