Por OLHO DE BOTO A Polícia Civil do Amapá busca encontrar um jovem de 18 anos, desaparecido desde o dia 2 de fevereiro, data em que quando saiu de casa e entrou em uma área de pontes do Bairro Novo Buritizal, próxima ao Conjunto Habitacional Açucena, na zona sul de Macapá.Alexandre Pereira da Silva chegou de carro ao local, o motorista que o deixou na região já prestou esclarecimentos à polícia, porém, o sumiço do rapaz ainda é um mistério.Em busca de solucionar casos como esse, uma equipe de Investigadores da Delegacia Especializada em Crimes Contra a Pessoa (Decipe), foi capacitada e, desde janeiro, integra o Núcleo de Investigações de Pessoas Desaparecidas (NIPD).O Núcleo auxilia na busca de pessoas somente nos casos registrados na região metropolitana, contudo, pode prestar apoio às delegacias do interior, caso seja requisitado, e, também, a outros estados, uma vez que a troca de informações é fundamental no processo de cruzamento de dados.A ideia de implantar o novo serviço na capital amapaense foi do delegado Leonardo Leite, titular da Decipe. Segundo ele, desde que essa atribuição passou ser da Decipe até ontem (19), houve 24 casos de desaparecimento. Desses, em 23 deles, as pessoas foram localizadas. O único caso que segue em aberto é o do jovem Alexandre Pereira da Silva.Qualquer informação sobre o paradeiro do jovem pode ser passada por este contatoA ideia de implantar o novo serviço na capital amapaense foi do delegado Leonardo Leite, titular da Decipe. Foto: Olho de Boto“É importante informar à população que nós necessitamos um registro de BO para poder iniciar a investigação. Nós temos que ser comunicados desse desaparecimento através do registro, que pode ser feito em qualquer delegacia. Não precisa se deslocar até o Macapaba para poder realizar o BO, qualquer delegacia pode fazer o registro, inclusive a delegacia virtual que está disponível no site da Polícia Civil. Qualquer caso de desaparecido, seja criança, adolescente, adulto ou idoso, é nossa atribuição e nós iremos proceder a investigação”, esclareceu o delegado.Outro esclarecimento que Leonardo Leite faz é em relação ao tempo de desaparecimento e notificação à polícia. Ele ressalta que não há mais a necessidade de esperar 24h até o registro de ocorrência. Quando os familiares desconfiarem que se trata de um sumiço, devem comunicar às autoridades.“Não existe lapso temporal para dizer que uma pessoa é desaparecida ou não. A lei 3.812, ela só conceituou a pessoa desaparecida como aquele ser humano cujo paradeiro não é conhecido, independentemente da causa de seu desaparecimento. Não há nenhum critério temporal”, concluiu o delegado.