Lar Brasil Neste domingo (4) – dia do aniversário da cidade – a Prefeitura de Macapá entregou à sociedade a Praça Povos do Meio do Mundo, localizada no bairro Jardim Marco Zero, na Zona Sul.

Neste domingo (4) – dia do aniversário da cidade – a Prefeitura de Macapá entregou à sociedade a Praça Povos do Meio do Mundo, localizada no bairro Jardim Marco Zero, na Zona Sul.

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A entrega da 17ª Praça ocorreu com apresentação de grupos de marabaixo e de capoeira. As saias rodadas das marabaixeiras – em sintonia às batidas dos tambores e canções tradicionais – demonstraram felicidade, pois, os munícipes têm acesso a um novo cartão postal que simboliza a força, garra e determinação dos povos ribeirinhos, caboclos, negros e indígenas.

O grupo Marabaixo do Pavão, composto por 60 membros, foi uma das turmas que animaram a cerimônia de entrega. “Foi uma das melhores coisas realizadas. A entrega reproduz nossas cores, nossos povos e nossa identidade. Isso significa muito. No aniversário da cidade, ganhamos um presente. Uma praça do povo e para o povo”, disse a integrante, Mônica do Marabaixo.

O aposentado Davi Pinheiro saiu do bairro Ipê, na Zona Norte, para acompanhar a programação da Prefeitura na Zona Sul. Segundo ele, ter mais opções de espaços de lazer embeleza a capital. “Me senti tranquilo em contemplar o espaço. A felicidade é imensa. Levei minha esposa, irmã e minha família. Chegamos cedo para presenciar as maravilhas da praça”, disse

A construção

O espaço foi construído em uma área de 5.037,55 metros quadrados e tem área verde; paisagismo; equipamentos; sistema de irrigação; iluminação em led; dois totens publicitários; pavimentação em bloco intertravado e acessibilidade. O investimento total é de R$ 2.085.659.50 do Tesouro Municipal. O prazo para construção foi de 146 dias.

O edifício central – de 17 metros de altura, mais oito metros de largura – foi erguido em ferragem e coberto com placas cimentícias em relevo. O trabalho foi desenvolvido por uma equipe de 15 artistas, coordenados pelo artista plástico J. Márcio.

“Foi construído e edificado sob a rocha, que é uma representatividade do nosso Deus. A intenção da gestão era construir algo para valorizar o nosso povo. Foi um trabalho participativo e teve colaboração da professora Piedade Videira, engenheiros e de vários artistas”, explicou J. Márcio.

A base de rocha tem marcas das mãos de indivíduos anônimos, que, segundo J. Márcio, “também representam todas as pessoas da região”. “Tem registros das mãos dos colegas de Porto Grande, Mazagão, Santana e outras localidades do Brasil e do Mundo”, finalizou.

Os criadores participantes são da cultura negra e indígena, vindos do município de Afuá (PA) e do estado do Maranhão. Os quatro povos estão unidos e agregados ao obelisco das memórias. Cada parede tem um grande mosaico, que ilustra a história, tradições, costumes, crenças, mitos, lendas, culinária e religiosidade, por meio de alto-relevos incorporados em cada placa.

“Macapá tem belas obras. Todos estão satisfeitos, pois a cidade mudou. Os munícipes estão felizes por morar em Macapá. A população voltou a acreditar que a mudança chegou”, frisou o diretor-presidente do Instituto Municipal de Políticas de Promoção da Igualdade Racial (Improir), Aluizo de Carvalho.

Segundo o Chefe do Executivo, Dr. Furlan, (Podemos), “tudo que fazemos na Prefeitura de Macapá tem sentimento. Tudo tem uma entrega e tem sonho realizado. Os macapaenses precisavam de algo que descreve a capital. Não existe nada mais emblemático e simbólico do que um monumento em homenagem às nações que construíram Macapá, localizado no meio do mundo”.

Ao final do evento, Dr. Furlan e representantes das tribos indígenas plantaram uma muda de jenipapo.

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