O Governo do Amapá coordenou a eleição dos membros do Conselho Estadual da Juventude após 7 anos sem pleito. A votação ocorreu na segunda-feira, 4, no auditório do Museu Sacaca.

 Foto: Vinícius Trindade/GEA
Foram eleitos 14 conselheiros e 14 suplentes para o Conselho Estadual da Juventude

Com o objetivo de trazer a participação democrática da sociedade civil na construção de políticas públicas para a juventude, o Governo do Amapá coordenou a eleição dos membros do Conselho Estadual da Juventude após 7 anos sem pleito. A votação ocorreu na segunda-feira, 4, no auditório do Museu Sacaca.

Foram eleitos 14 conselheiros e 14 suplentes, cada um com histórico de atuação na defesa e na promoção dos direitos da juventude, representando segmentos da população como o das mulheres, LGBTQIAP+, movimento estudantil, entre outros.

Os conselheiros eleitos este ano, ficarão aptos a fazer parte da gestão até 2025, e se reunirão de maneira periódica com o poder público para discutir políticas para o setor, além de trazer demandas da sociedade.

A secretária extraordinária de Políticas para a Juventude do Amapá, Priscila Magno, pontua a importância dessa retomada da eleição no Amapá, que não era realizada desde 2017.

“Essa é uma política de gestão do Governo do Estado, trabalhar diretamente com a população, construir uma gestão participativa. Tenho a certeza de que esse retorno do conselho vai tornar as nossas construções, as nossas ações enquanto poder público, muito mais assertivas. É um momento ímpar para a juventude amapaense”, destacou a secretária.

O mais votado de cada segmento foi eleito conselheiro, já o segundo, assume como suplente. Geiza Miranda foi eleita como conselheira representante do segmento das mulheres. A jovem é estudante de pedagogia na Universidade Federal do Amapá (Unifap) com experiência em movimentos estudantis.

“A ideia é representarmos as mulheres jovens em suas diferentes realidades, a mulher do campo, indígena e negra. Queremos ser esse elo entre o poder público e o povo, para criarmos uma realidade melhor para nós, jovens”, reforçou Geiza.

O auditório do Museu Sacaca ficou repleto de jovens de diferentes idades, regiões e segmentos, tudo para exercer o direito de votar no conselho. Cada eleitor poderia escolher um único segmento para votar.

Daniel Lima fez questão de participar como eleitor. O jovem é poeta e estudante do curso de letras da Unifap, e destacou a volta de um instrumento tão importante para participação dos jovens na produção de políticas públicas para o próprio setor.

“Acredito que, com o retorno do conselho, a juventude que pauta a cultura, terá espaço e terá vez nos debates políticos. Sem dúvida um momento histórico para o nosso segmento”, afirmou Lima.

Essa foi uma das importantes retomadas realizadas pelo Governo do Estado dentro das políticas para juventude. Esse ano também foi promovida, após 12 anos sem realização, a Conferência Estadual da Juventude, que elegeu a delegação que representará o Amapá na Conferência Nacional para a Juventude, ainda no mês de dezembro.

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