Com dança tradicional e cantando o hino do Bailique, a comunidade estudantil recebeu o governador do Amapá, Clécio Luís e equipe de governo, neste sábado, 18, para dialogar sobre a reestruturação da Escola Bosque na Vila Progresso

 Foto: Netto Lacerda/GEA
O anúncio foi feito, neste sábado, 18, durante ação humanitária do Governo do Estado, no Bailique

Com dança tradicional e cantando o hino do Bailique, a comunidade estudantil recebeu o governador do Amapá, Clécio Luís e equipe de governo, neste sábado, 18, para dialogar sobre a reestruturação da Escola Bosque na Vila Progresso e apresentar o projeto do novo prédio. A construção pelo Governo do Estado, é através de recurso adquirido, por emenda de R$ 8 milhões, do senador Davi Alcolumbre.

“Iremos homologar e pactuar a licitação para que a empresa inicie a obra já em janeiro do ano que vem, o que deve levar seis meses até a finalização, mas sabemos que, nesse meio tempo, ocorre o fenômeno das terras caídas. Não queremos que os alunos parem de estudar, por isso, vamos adequar o prédio de acordo com a situação vivida. Vamos buscar todas as soluções possíveis, mas é um compromisso nosso de que as aulas não vão parar”, garantiu o governador Clécio Luís.

Um novo momento

Com 17 anos de educação no Bailique, Cyntia Guedes, diretora da Escola Bosque há 4 anos, destacou o sentimento de gratidão que é receber a notícia de uma nova estrutura escolar para a comunidade.

“Fui estudante da Escola Bosque e me sinto muito feliz e aliviada, pois pensava como iriam ficar os meus alunos, meus professores e minha equipe de apoio. Através dos nossos estudantes, sentimos orgulhosos em mostrar os nossos talentos em uma escola de tempo integral que consegue adentrar no projeto de vida dessas crianças e jovens que passa a ser o nosso também”, confessou a diretora.

Aldenize Miranda, estudante do segundo ano do Ensino Médio da Escola Bosque, passou algum tempo fora do ambiente escolar, retornando aos estudos a pouco tempo, falou da emoção que é saber que um novo prédio virá para a comunidade do Bailique.

“Nós estamos esperando por essa notícia há anos e para nós é uma grande alegria pois temos tantos projetos para realizar, mas por falta de espaço não é possível. Então nós agradecemos ao governador do estado por estar trazendo esse sonho para nós”, disse a estudante.

Novo espaço

Segundo o secretário de Infraestrutura do estado, David Covre, a obra demoraria em média 2 anos, mas será utilizado uma metodologia construtiva para acelerar a construção. O prédio terá eficiência térmica, ou seja, com menos consumo de energia elétrica, ambientes climatizados, arejados e adequados para o ambiente da escola. Por ser de tempo integral, possuirá redário, laboratório, área para o corpo pedagógico, entre outros espaços, que irão facilitar quem estuda e trabalha na Escola Bosque.

“Ontem iniciou-se o processo licitatório da nova Escola Bosque. Até iniciar a obra, poderemos fazer ajustes nos projetos. Então, a comunidade escolar será consultada pela Secretaria de Educação para saber como os alunos, professores e todos que utilizam o ambiente educacional querem que ela seja”, informou o secretário.

A região do Bailique sofre pelo fenômeno das terras caídas e isso também foi pensado para elaboração do projeto, pois uma grande preocupação da população é a preservação do prédio, pensando nos possíveis problemas futuros devido ao fenômeno da natureza.

“A escola deverá ser construída distante cerca de 250 metros de onde está atualmente para que a erosão demore a chegar até o novo prédio. E se caso chegar, a gente vai poder desmobilizar a estrutura porque a tecnologia que será empregada na construção vai permitir esse tipo de dinâmica”, informou David Covre.

Escola de Tempo Integral

A Escola Bosque possui 25 anos de criação e nunca passou por uma grande reforma. A unidade escolar localizada no Arquipélago do Bailique, pertencente ao município de Macapá, possui 8 salas de aula, mais espaços administrativos.

Atualmente, conta com 453 alunos matriculados no 8° e 9° ano, além do Ensino Médio Integral e Educação de Jovens e Adultos (EJA) do Ensino Fundamental. Possui 71 profissionais, entre professores, servidores e barqueiros.

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