Lar Policia EXCLUSIVO: Policial penal recebeu férias 79 vezes em sete anos

EXCLUSIVO: Policial penal recebeu férias 79 vezes em sete anos

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Por SELES NAFESUma policial penal do Amapá está sendo investigada por receber as férias nada menos que 79 vezes em sete anos. Ela também embolsou o “auxílio fardamento” 23 vezes no mesmo período. A servidora foi exonerada do cargo que ocupava, e agora responderá a uma sindicância. De acordo com documentos obtidos pelo Portal SN, os lançamentos eram recorrentes no contracheque da policial desde de maio 2017. Ela chegou a receber em agosto de 2023, e só não recebeu em setembro porque os lançamentos ilegais foram descobertos pela Controladoria da Secretaria de Administração Penitenciária do Estado (Sead) e retirados a tempo da folha de pagamento. A policial recebia todos os meses, junto com o salário o adicional de 1/3 de férias, em valores que variavam entre R$ 1,5 mil a R$ 2,4 mil. Além disso, teve depositado na conta o auxílio fardamento de R$ 1,2 mil. Os servidores têm direito a esses pagamentos apenas uma vez por ano. O salário dela chegava a R$ 13,8 mil, mas, com descontos especialmente de empréstimos consignados (12 em agosto/23), a remuneração líquida ficava em pouco mais de R$ 7,5 mil. A Sead encaminhou o caso para a Delegacia Geral de Polícia, que comunicou a Delegacia de Crimes Fazendários da Polícia Civil do Amapá. No último dia 16, o governador Clécio Luís (SD) assinou decreto exonerando a policial do cargo de chefe do Setor de Pessoal do Iapen, função que desempenhava desde 2015. O diretor do Iapen, delegado Luiz Carlos Gomes Júnior, determinou a instauração de um processo administrativo para apurar a conduta da ex-chefe do Setor de Pessoal, departamento que funciona no bloco administrativo do instituto.A Secretaria de Administração informou, em ofício à Defaz, que tomou providências para aumentar a segurança no sistema a fim de evitar novos lançamentos indevidos. Em outro caso, o Ministério Público do Estado descobriu que uma policial penal recebeu os salários normalmente enquanto morava fora do Brasil, entre 2018 e 2020. Ela e servidor responsável pelas folhas de ponto foram denunciados à justiça pelo MP, e podem virar réus no processo se a justiça aceitar a denúncia. 

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