O Governo do Amapá e a Sociedade Brasileira de Cirurgia de Mão (SBCM), se uniram no projeto “Uma Mãozinha”, que durante três dias vai realizar cirurgias em 16 crianças e adolescentes com diferenças congênitas em membros superiores.

 Foto: Gabriel Maciel/Sesa
Projeto iniciou nesta quarta-feira, 11, e segue até sexta-feira,13.

O Governo do Amapá e a Sociedade Brasileira de Cirurgia de Mão (SBCM), se uniram no projeto “Uma Mãozinha”, que durante três dias vai realizar cirurgias em 16 crianças e adolescentes com diferenças congênitas em membros superiores.

As operações, que iniciaram nesta quarta-feira, 11, estão sendo realizadas por uma força-tarefa de saúde no Hospital de Clínicas Dr. Alberto Lima (Hcal), por 25 profissionais entre ortopedistas, cirurgiões de mão e anestesistas, sendo 12 de outras regiões do Brasil.

No Amapá, os pacientes que estavam na fila de espera para realizar esse tipo de procedimento estão sendo operados durante a ação do pelo projeto.

Fabrício de Oliveira, de 17 anos, mora às margens do Rio Matapi, no município de Santana. Ele afirma que o projeto é uma oportunidade que ele e a família encontraram para resolver a sua deformidade congênita.

“Desde criança minha mãe vem tentando marcar essa cirurgia para mim, mas como moramos distante o acesso para nós é mais difícil, sempre deixamos para depois, priorizando outras coisas. Mas o projeto facilitou isso, e hoje estou aqui”, diz Fabrício.

O evento é uma ação social que está sendo viabilizada no Amapá através do apoio material e hospitalar da Secretaria de Estado da Saúde (Sesa).

De acordo com a secretária Silvana Vedovelli, a intenção é promover mais ações como essa no estado. “São iniciativas que podemos tirar como exemplo e executá-las de forma contínua. Isso muda a vida das pessoas, principalmente das nossas crianças. Então é muito importante unirmos forças para sanar uma fila de espera de longos anos”, detalha Silvana.

Além do Hcal, o Hospital da Criança e do Adolescente (HCA) também integra o projeto, sendo responsável pelo acolhimento dos pacientes e no apoio pré e pós-operatório.

“Esse projeto é de uma importância social gigantesca, porque são crianças e adolescentes que estão aguardando há algum tempo pelos procedimentos. E é uma oportunidade também de chamarmos a atenção para as diferenças congênitas, porque tem tratamento”, ressalta o médico cirurgião de mão e articulador do projeto, Dirceu Lima, que atua há 10 anos no estado.

Como buscar o tratamento

As cirurgias para tratamento de deformidades congênitas já são realizadas no Amapá pelo Hcal, onde os pacientes recebem através do ambulatório ortopédico da unidade as orientações necessárias para o encaminhamento cirúrgico.

Para agendar uma consulta, os usuários do Sistema Único de Saúde (SUS), podem procurar as unidades do Super Fácil com documento de identificação do paciente, cartão do SUS, encaminhamento médico indicando a especialidade solicitada e comprovante de residência.

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