Desembargador mantém prisão de Elísia Congó

Por SELES NAFE O desembargador Rômulo Nunes, do Tribunal Regional Justiça do Pará, negou liminar num pedido de habeas corpus para a produtora cultural Elísia Congó, um dos nomes mais importantes do Marabaixo. O magistrado citou o princípio do “perigo de liberdade”. Elísia foi presa no último dia 10 dentro do avião em Brasília, onde chegava para participar das celebrações dos 80 anos de criação do Território Federal do Amapá. O Portal SN apurou que Elísia começou a ser investigada por favorecimento à prostituição, mas depois passou a responder por tráfico de drogas e associação para o tráfico na cidade de Parauapebas, no Pará. O processo corre na 1ª Vara Criminal de Parauapebas, que decretou a prisão preventiva dela ainda em 2009. No último dia 11 de setembro, a prisão dela foi mantida em audiência de custódia. No pedido de liberdade provisória, a defesa alegou que a prisão é ilegal, e que Elísia tem condições pessoais favoráveis para aguardar o processo cumprindo medidas restritivas. As mais comuns, nessss casos, são o recolhimento noturno e o monitoramento eletrônico. Ao avaliar o pedido, o desembargador Rômulo Nunes lembrou que a prisao foi mantida e citou o perigo de liberdade. Ele tambem avaliou que a defesa não comprovou, neste momento, a ilegalidade da prisão, mas deixou claro que a situação pode ser revista no julgamento definitivo do habeas corpus.

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