Para reforçar a valorização da cultura amapaense, o governador, Clécio Luís, lançou um novo edital da 52 Expofeira com 381 vagas para seleção de trabalhadores locais de segmentos diversos da cultura. As inscrições ocorrem até 11 de setembro e são on-line.

 Foto: Jorge Junior e Aog Rocha/GEA
Inscrições acontecem exclusivamente pela internet até 11 de setembro

Para reforçar a valorização da cultura amapaense, o governador, Clécio Luís, lançou um novo edital da 52 Expofeira com 381 vagas para seleção de trabalhadores locais de segmentos diversos da cultura. As inscrições ocorrem até 11 de setembro e são on-line. O lançamento aconteceu durante mais uma edição do ‘Esquenta da Expofeira’, com atrações culturais no Parque de Exposições da Fazendinha, em Macapá, na sexta-feira, 1º.

A oportunidade valoriza e gera renda para amapaenses que se dedicam a 19 segmentos artísticos como música, teatro, dança, circo, literatura, contação de história, cortejo artístico, artes visuais, cultura indígena, grupos de marabaixo, de batuque, zimba, audiovisual, entre outros. O investimento do Governo do Estado na ação é de R$ 2 milhões.

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“Todas as linguagens artísticas estarão presentes na Expofeira. Assim, como o Governo do Estado vai trazer os grandes shows nacionais, também há valorização dos nossos artistas locais, dos produtores culturais do Amapá”, destacou Clécio Luís.

Podem se inscrever quaisquer agentes culturais residentes do estado há pelo menos dois anos. Em caso de pessoa jurídica, é obrigatório comprovar constituição e atividade econômica na área cultural há pelo menos três anos. Os valores de pagamento de cachê previstos no edital são baseados nas tabelas de piso salarial de cada segmento artístico.

A Expofeira vai contar com nove espaços de cultura, entre palcos, malocas multiétnicas, galeria de arte, circo, mini teatro. Para a secretária de Cultura do Amapá, Clicia Vieira Di Miceli, o momento reforça o compromisso do Governo do Estado com os trabalhadores criativos do Amapá.

“Este edital é fruto de um trabalho conjunto que envolve a Secretaria de Estado de Cultura, a Fundação Marabaixo e o Conselho Estadual de Política Cultural. Tudo isso para realizar um evento que conta com apoio de muitos parceiros, incluindo os nossos senadores Davi Alcolumbre e Randolfe Rodrigues, que integram esse momento de retorno da maior feira do Amapá”, reforçou a secretária de Cultura do Amapá, Clicia Vieira Di Miceli.

Os projetos submetidos por meio de inscrição passaram por análise técnica eliminatória e classificatória. O resultado do certame está previsto para o dia 22 de setembro.

O lançamento contou com apresentações culturais diversas, como Mega DJ Fábio,  rock com Brenda Zeni, a banda gospel Ecleziasthe, a música popular amapaense com Amadeu Cavalcante, o cantor santanense, Emanuel Gomes e o grupo Pagode Sem Censura, também de Santana. Além disso, a presidente da Fundação Nacional das Artes (Funarte), Maria Marighella, acompanhou a divulgação do certame.

Inovação cultural

Pela primeira vez, o segmento de artesanato, audiovisual, poesia e teatro são contemplados em um edital da Expofeira. O feito é considerado uma vitória para a categoria, como explica a artesã Mapige Gemaque.

“Para nós, ser inserido nesse processo é provar que o segmento de artesanato faz parte da cadeia cultural como está previsto pelo Conselho Nacional de Política Cultural; isso é muito importante para nós enquanto fazedor de cultura, o artesanato é patrimônio cultural material e imaterial, nós trabalhamos com as peças de artesanato e com os saberes, então isso é fundamental para a gente garantir esse lugar que é nosso por direito”, comemora a artesã amapaense.

Cultura tradicional representada

Os segmentos culturais tradicionais do Amapá, como marabaixo, batuque, zimba, capoeira tiveram participação garantida no edital. A diretora-presidente da Fundação Marabaixo, Josilana Santos, reforçou essa participação como fundamental para valorização da cultura produzida no Amapá e pelo povo amapaense.

“Esse é um edital que contempla todas as expressões culturais, do marabaixo às representações religiosas, é o momento de colocar os artistas do Amapá no palco, falar da nossa identidade, então chamamos todos para se inscrever, participar e integrar a programação da Expofeira, que é do Amapá”, reforça a diretora-presidente.

A construção do edital contou ainda com o diálogo direto com o Conselho Estadual de Política Cultural (CEPC), que acompanhou todo processo de elaboração através de plenária, garantindo a participação popular no processo.

“Conseguimos chegar a um consenso para atender vários segmentos diferenciados; a Expofeira para o artista amapaense representa uma grande vitrine comercial, portanto os artistas do Amapá precisam ter oportunidade, esse é o modelo de construção coletiva e participativa que mostra o novo momento para a cultura amapaense”, destaca o presidente do CEPC, Cirley Picanço.

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