Neste sábado (2), a Prefeitura de Macapá recebeu mais de 50 líderes religiosos da capital para discutir a criação do Conselho Municipal Comunitário das Igrejas Participativas (Comcip) em uma programação realizada no prédio da Fundação Municipal de Cultura (Fumcult).

Líderes de vários segmentos religiosos como cristão protestante e católico, centros espíritas e religiões de matrizes africanas se fizeram presente | Fotos: Wellington Barros/PMM

 

Neste sábado (2), a Prefeitura de Macapá recebeu mais de 50 líderes religiosos da capital para discutir a criação do Conselho Municipal Comunitário das Igrejas Participativas (Comcip) em uma programação realizada no prédio da Fundação Municipal de Cultura (Fumcult).

A iniciativa faz parte do projeto Igreja Participativa executado pela Secretaria Municipal da Família (Semfa) e tem o objetivo de dar voz para instituições religiosas opinarem sobre as políticas públicas que interligam igreja e sociedade.

Representante das religiões de matrizes africanas, Orlando Rodrigues, fala da importância de poder participar de uma ação como essa.

“As políticas públicas hoje da prefeitura dão ênfase à união, ao respeito e à igualdade social. Vivemos em um Estado laico e é importante que todas religiões participem desta iniciativa para promover o bem estar da população no geral”, ressaltou Orlando.

 

Dentro do Comcip, os líderes religiosos terão a oportunidade de debater e deliberar sobre ações que busquem integrar e beneficiar a sociedade como um todo através de projetos sociais, intervenções, atividades integradas e demais formas que possam ser incorporadas como políticas públicas.

Pastor Presidente da Igreja do Evangelho Quadrangular, José Mercúrio também esteve na programação, ele contou que acha a iniciativa da gestão municipal louvável.

“É uma forma de reconhecer o papel social da igreja e chamá-la para dar suporte e participar de forma ativa em políticas públicas para nossos membros e os munícipes no geral”, enfatizou.

 

Durante o encontro, o projeto foi apresentado na integra com todas as etapas de implementação e após foi aberta uma escuta pública para ouvir a sugestão dos líderes eclesiásticos. Os representantes também receberam um formulário para adicionarem projetos que já possuem e outros que pretendem implementar.

No planejamento do projeto foi mostrado os seis principais eixos de boas práticas que são eles: Projetos esportivos, políticas contra violência doméstica e exploração sexual de crianças e gravidez precoce, arte e cultura, desenvolvimento intelectual, moradores em situação de rua, saúde, depressão e prevenção antidrogas.

Gestora da pasta, Sandra Lacerda, explica que essa parceria entre a Prefeitura de Macapá e os segmentos religiosos vai trazer políticas públicas efetivas para a população.

“Ao criar essa relação prefeitura e entidades religiosas poderemos chegar a demandas que as religiões como atores sociais atendem e auxilia-las nesse processo de levar serviços e qualidade de vida para as famílias macapaenses”, explicou a secretária.

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