O deputado estadual Jack JK, presente na audiência pública, na CMM, propôs a elaboração de um documento à Agência Nacional de Energia Elétrica (ANEEL), propondo a revisão tarifária da energia no Amapá, a exemplo do Estado do Pará, cuja taxa caiu de 18% para 10%, depois que o governo do Pará acionou a justiça.
“A tarifa aumentou mais que a inflação. A gente não pode ser massacrado. A situação atual é precária, insustentável e absurda”, disparou o parlamentar.
Embora o Amapá pague uma das taxas mais caras do país, Marcos Pereira, da Cea Equatorial, argumentou que o Amapá ocupa o 16º lugar no ranking tarifário do Brasil. Ele destacou que a empresa tem investido pesado para melhorar a qualidade dos serviços, inclusive nos municípios.
“A Cea Equatorial está à disposição dos consumidores, seja presencialmente, ou pelas plataformas digitais da empresa”, pontuou.
Visibilidade – Para o vereador Marcelo Dias o debate foi fundamental para dar visibilidade a estas questões tarifárias e da qualidade dos serviços que a empresa presta no Amapá. Ele agradeceu a presença dos consumidores, dos representantes de bairros e da população em geral que se sente lesada com a elevação da tarifa no Estado.
“O debate não encerra aqui. O debate teve grande repercussão e temos certeza que a partir desta audiência pública novos desdobramentos sobre esse tema virão”, destacou o presidente.
Representando o Residencial Jardim Açucena, no bairro Novo Buritizal, Valdemir dos Santos, reclamou da truculência dos colaborares da Cea Equatorial. Ele disse há dois meses a empresa cortou o fornecimento de energia elétrica de 40% das famílias daquele Residencial, ciente que no local moram idosos, crianças autistas, pessoas obesas, cadeirantes, entre outras enfermidades. “Um absurdo essa atitude da empresa”, reclamou.