Por LEONARDO MELOO Tribunal do Júri de Macapá condenou à prisão dois homens acusados do homicídio do empresário e advogado Hedival Fernando Coelho de Queiroz, ocorrido há quase 10 anos em Macapá. Ele era ex-sócio da LMS, empresa de vigilância do empresário Luciano Marba, que chegou a ser preso. No júri, Marba estava entre as testemunhas requisitadas pela defesa e Ministério Público.Fernando Queiroz, de 40 anos, foi morto a tiros na frente de casa, às 4h da madrugada do dia 23 de fevereiro de 2013, na Rua Marcílio Dias, no Bairro do Laguinho. Preso um ano depois como suposto mandante do crime, Luciano Marba foi solto e depois excluído do processo por falta de provas.A Polícia Civil indiciou quatro homens e uma mulher pelo crime. No julgamento, a defesa tentou por duas vezes cancelar o júri, argumentando que o processo não estava “maduro” porque ainda faltavam provas que, supostamente, absolviam os réus.A juíza Lívia Cardoso negou pedido por entender que o advogado estava habilitado na defesa desde 2020, e somente ontem ele requereu novas provas como imagens de um posto de gasolina e da chamada à emergência feita pela vítima.Jurados concluíram que dos cinco réus, apenas dois são culpados. Foto: Leonardo MeloOs jurados entenderam que Andrevaldo Souza Ferreira é culpado de homicídio qualificado e corrupção de menores, já que ele teria convidado um rapaz então com 17 anos para participar do crime. Magno Barbosa de Souza foi condenado por homicídio simples. Andrevaldo pegou 13 anos de pena, e Magno 6 anos. Eles poderão recorrer da sentença em liberdade.Os outros três réus foram absolvidos por falta de provas.O motivo do crime não ficou completamente esclarecido, mas depoimento indicaram que Fernando e os réus teriam brigado no trânsito dias antes. Eles teriam decidido se vingar matando o empresário que foi emboscado na frente de casa.