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Polícia acha celulares e armas em cela de investigado por assassinato

por Elder Abreu
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Por OLHO DE BOTOUma investigação de homicídio levou a Polícia Civil até celulares e armas dentro do Instituto de Administração Penitenciária do Amapá (Iapen). Os aparelhos e objetos foram apreendidos nesta terça-feira (1), no Pavilhão Fechado F3, onde cumprem pena presos condenados por crimes graves.A investigação é da Delegacia de Homicídios, que apura a morte de Luiz Carlos Silva dos Santos, morto aos 36 anos, na noite do dia 23 de maio deste ano, em frente a sua casa, no bairro Congós, zona sul de Macapá.Os investigadores tiveram apoio da Polícia Penal e do Grupo Tático Prisional, no cumprimento do mandado de busca e apreensão.De acordo com o delegado Leonardo Alves, o mandante do homicídio cumpre pena no F3. Além dele, outros quatro envolvidos, acusados de serem os executores do assassinato, já estão presos desde o dia seguinte ao crime quando fugiam para o interior do Estado.Material apreendido hoje. Fotos: Ascom/PMCom apoio da Polícia Penal e do Grupo Tático Prisional, presos foram colocados para fora do pavilhão durante a revista“Nas buscas foram localizados 17 aparelhos celulares e uma arma de fogo, do tipo pistola, calibre .40, além de outros objetos como facas e metais afiados. Todo o material foi apreendido e retirado do interior das celas, tornando o local mais seguro. O detento suspeito, alvo do procedimento realizado hoje, foi qualificado e interrogado”, destacou o delegado.Segundo ele, com o indiciamento do mandante, e dos executores, a investigação do homicídio está próxima de ser concluída. Antes, porém, os celulares apreendidos passarão por perícia – pois há a possibilidade de mais alguma prova sobre este e outros crimes surgirem no conteúdo dos aparelhos.O crimeO homicídio ocorreu por volta de 18h, na 21ª Avenida do bairro Congós, zona sul de Macapá. Luiz Carlos foi morto quando se preparava para ajudar a sua esposa em mais uma noite de venda de comidas.Ele estava em casa, onde também funcionava o empreendimento do casal quando foi surpreendido pelos criminosos. A vítima estava de costas para a rua enquanto fazia a manutenção de um freezer e foi atacada no puxadinho do comércio por dois atiradores, que surgiram da área de pontes das proximidades.Comerciante foi morto com pelo menos 10 tiros. Foto: Olho de BotoQuando tiveram certeza que José Carlos não sobreviveria ao ataque a tiros, os bandidos cessaram os disparos e correram usando a mesma área de pontes como rota de fuga. Havia um terceiro bandido dando cobertura aos comparsas.Segundo a polícia, José Carlos tinha passagem por tráfico de drogas e também já havia sido indiciado por receptação de roubo. Mesmo com esse histórico no sistema, a vítima tinha boa fama na vizinhança.Prisões em flagranteNo dia seguinte, 24 de maio, quatro suspeitos de envolvimento na execução foram localizados no município de Pedra Branca do Amapari, a 187 km da capital, pela equipe da Delegacia de Homicídios.Kauan Oliveira e Édson Foguetinho seriam os atiradores. Lucas teria dado cobertura na hora dos tiros. E Éder seria o motorista que deu fuga para Pedra BrancaDois deles, Kauan Oliveira da Silva e Édson Barbosa Sarmento, teriam sido os dois atiradores. Os outros dois acusados, Lucas dos Santos Ramos, o Luquinha, estaria dando cobertura, e Éder Lima e Sousa, era motorista que deu fuga no Siena para Pedra Branca.

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