Com a chegada do verão amazônico prevista para agosto, o clima no Amapá tende a ficar mais quente e seco até o fim do ano. Os idosos são o público que possui maior fragilidade a essa exposição de calor, por isso, merecem cuidados redobrados.
Com o aumento das temperaturas, a desidratação é um dos problemas mais comuns. Se não tratada, traz aos idosos riscos de queda, prisão de ventre, infecção urinária e piora das funções cognitivas em geral. Com a funcionalidade do organismo mais lenta, a pessoa idosa sente menos sede em relação ao público geral.
A dona de casa e aposentada Lina Farias, de 70 anos, toma dez copos ou mais de água por dia e cuida da pele com cremes, óleos e protetor solar, além de ter uma alimentação variada e balanceada. Segundo ela, isto impediu que ela desenvolvesse problemas de saúde mais sérios relacionados aos raios ultravioletas.
“É importante se cuidar para ter saúde. Comer bem, se tratar quando se sentir doente. No clima quente que vivemos, nós temos mais é que se hidratar”, aconselha Lina.
A orientação do Ministério da Saúde e da Referência Técnica de Saúde da Pessoa Idosa da Secretaria de Estado de Saúde (Sesa), é que a pessoa idosa procure ingerir no mínimo dois litros de água por dia, em um intervalo de, no máximo, três em três horas. Em temperaturas acima dos 30 graus, esta média cai para duas horas. Os idosos não devem esperar sentir sede para fazer o consumo de água.
“A água regula a temperatura corporal e ajuda no transporte de oxigênio, nutrientes e minerais, proporcionando assim uma melhor qualidade de vida. Os familiares e cuidadores das pessoas idosas devem oferecer água constante, pois é vital”, explica a enfermeira e especialista em saúde do idoso, Goreth Espindola.
Líquidos como água de coco, sucos e chás podem contribuir significativamente para a hidratação. Frutas também não devem ser dispensadas como melão, melancia, laranja e tangerina. Todos esses cuidados, contribuem para um envelhecimento ativo e saudável