Por IAGO FONSECARepresentantes do comércio e da bancada federal discutiram, nesta segunda-feira (10), as perspectivas do setor após a aprovação da reforma tributária na Câmara Federal, na última sexta-feira (7). O encontro ocorreu na sede da Federação do Comércio do Amapá (Fecomércio-AP), em Macapá.No texto aprovado, que será votado no segundo semestre pelo Senado, um dos benefícios ao comércio amapaense é a alíquota zero para itens da cesta básica nacional, que reduz o preço dos produtos à população.A avaliação é de que a inclusão da Área de Livre Comércio junto com a Zona Franca de Manaus na Constituição garante que a economia amapaense seja competitiva e com segurança jurídica, como defende o deputado federal Josenildo Abrantes (PDT), um dos articuladores da PEC 45/19 junto com o deputado Federal Acácio Favacho (MDB).Segundo o deputado, os estados da Região Norte possuem diversidades e dificuldades únicas, especialmente em logística.“A inclusão garante que tenhamos um diferencial de preços que torne nossa economia competitiva com outras regiões e atraia consumidores”, afirma.Josué Rocha, presidente da Fecomércio. Fotos: Iago FonsecaTexto ainda será votado no SenadoJosenildo Abrantes, deputado federalA reforma tributária gerou preocupação entre os empresários amapaenses. A perda de benefícios já conquistados era o principal receio do grupo, segundo Josué Rocha, presidente em exercício da Federação do Comércio do Amapá.“Com a reforma em tramitação no Senado, vamos trabalhar para melhorar o texto junto ao Senado, com legislação complementar para manter o que já conquistamos, e esperar para ver como vão ficar o uso desses benefícios ao Amapá nessa PEC”, afirma.
Reforma tributária: Comércio quer manutenção de benefícios na votação do Senado
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