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Facção usava câmeras para vigiar policiais

por Elder Abreu
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Da REDAÇÃOInvestigação da Força Tarefa de Segurança Pública do Amapá revelou que o crime organizado monitorava os passos de policiais em áreas de domínio de uma facção.Os bandidos usavam câmeras de vigilância posicionadas estrategicamente para acompanhar a atuação policial nas áreas sob seu controle.Essas câmeras tinham o objetivo de informar a outros membros da facção sobre a direção dos policiais, proporcionando assim uma vantagem na prática de atividades criminosas, incluindo o comércio ilegal de drogas.Nesta segunda-feira (10), policiais da Força Tarefa cumpriram 5 mandados de busca e apreensão nos Bairros Infraero I e II, Novo Buritizal e Central, em desfavor de três suspeitos. Um desses locais foi um empreendimento que trabalha com câmeras eletrônicas e consertos de celulares.Durante uma ação policial de hoje, também foram identificados possíveis membros de um tribunal do crime. Conversas digitais entre os criminosos mostraram que um dos faccionados recebeu a ordem de punir membro da organização. Após a execução da tarefa, ele retornou informando que havia causado lesões no rosto da vítima, mas foi repreendido pelos líderes, que instruíram a aplicação de punições apenas nos braços, costas e pernas.Um desses locais foi um empreendimento que trabalha com câmeras eletrônicas e consertos de celularesOutros casos também chamaram a atenção durante as diligências. Foi identificado que os membros da facção planejaram a execução de três indivíduos, sendo eles membros da própria facção e civis que estavam em desacordo com as leis da organização criminosa.Além disso, foi descoberto que a facção cobrava uma taxa de R$ 100 dos comerciantes locais, sob ameaças de retaliação em caso de não pagamento.A ação policial de hoje, chamada de Operação Patrulha, é um desdobramento da Operação Caixinha, realizada em março deste ano, que tinha como alvo o núcleo financeiro de uma facção criminosa, que mantinha um esquema de cobrança de uma taxa mensal, conhecida como caixinha, dos membros da facção em troca de benefícios.

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