Pacientes psiquiátricos do Hcal recebem terapia complementar com projeto de Musicoterapia

Pacientes psiquiátricos em tratamento na Unidade de Referência Especializada em Saúde Mental (Uresam), do Hospital de Clínicas Dr. Alberto Lima (HCal) saíram da rotina e viveram um momento de lazer com as apresentações do projeto Musicoterapia, que nesta quarta-feira, 29, contou com um show especial do cantor paraense, Wanderley Andrade.

Não faltou sorrisos, abraços, dança e muita alegria. A terapia complementar por meio da música foi ao ar livre, com os voluntários do projeto, além de pacientes, os profissionais que atuam na unidade também aproveitaram o momento para relaxar e se divertir.

Wanderley Andrade também é voluntário do Musicoterapia e contou que participar deste momento e poder ajudar no tratamento dessas pessoas é muito gratificante e emocionante.

“A vida só faz sentido se você serve ao outro e são esses momentos impares que podemos fazer a diferença como seres humanos ao dar cuidado, sorriso e espalhar alegria. É a terceira vez que participo e sou grato a Deus por esse momento”, frisou o cantor.

De acordo com o responsável técnico da Psiquiatria do Hcal, Ivagner Ferreira, esses momentos auxiliam no tratamento medicamentoso, terapêutico e de intervenção que alguns pacientes recebem.

“Essa interação visa entender o paciente em toda a sua complexidade e o integrar na sociedade em seu momento mais difícil de crise. Essa atividade com música e dança garante um bem estar e um tratamento mais completo e humanizado”, destacou o responsável.

A programação faz parte do Programa de Integração e Bem-Estar, desenvolvido pela unidade com o objetivo de reinserir os pacientes psiquiátricos na sociedade com ações lúdicas, sociais e físicas.

Atualmente, 12 pacientes estão em tratamento na enfermaria psiquiátrica. Além dos serviços internos, os acolhidos já receberam esta semana massagem relaxante, ventosaterapia, quiropraxia, reflexologia podal, auriculoterapia, entre outros.

Projeto Musicoterapia

São músicos, cantores, e profissionais de várias áreas que atuam voluntariamente nas apresentações. No início, em 2017, eram apenas quatro integrantes e o alvo eram os pacientes da Unidade de Alta Complexidade Oncológica (Unacon). Hoje o projeto conta com mais de 30 membros e atende unidades hospitalares de Macapá e Santana, assim como abrigos.

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